Qual é o significado do Coelho e do Ovo na Páscoa?

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

O coelho é um animal que se reproduz em grandes ninhadas, as coelhas podem ficar prenhas novamente, uma semana após o parto, nas espécies domésticas, as ninhadas costumam ter entre 08 e 12 filhotes. A sua relação com a Páscoa foi definida historicamente a partir da representação que este animal possuía para diversos povos antigos, como símbolo da esperança na renovação da vida. Neste caso, para os cristãos, o coelho seria uma das representações da ressurreição de Jesus Cristo.

Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Biologicamente, os coelhos e os ovos não possuem nenhuma relação, mas olhando no contexto simbólico, o ovo se remete ao conceito de nascimento e é por isso que acaba ganhando um imenso destaque. Na Páscoa, o povo europeu tinha uma tradição de enfeitar os ovos cozidos e dar de presente para seus amigos e familiares. 

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova, os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, joias), também se encaixam neste contexto da fertilidade e da vida.