O Valor Econômico registra que o volume de licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu 38,53% em abril, para 217,3 mil unidades, na comparação com igual mês de 2017. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), com 762,8 mil unidades, o volume acumulado no quadrimestre avançou 21,3%.
Em nota à imprensa, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, destacou a rota de recuperação do mercado: ‘A queda na inadimplência aliada à queda da taxa de juros, vem favorecendo o setor’. Para a entidade, a inadimplência da carteira de crédito, com recursos livres para pessoas físicas, de 2,5%, e para pessoas jurídicas, de 3,6%, são os menores desde abril de 2011.
Crise derruba seguros com proteção contra incêndios – Folha de São Paulo via SindSeg SP
A coluna Mercado Aberto, da Folha de S.Paulo, informa que a crise econômica dos últimos anos levou empresas de pequeno porte a deixarem de contratar seguros e, com isso, a receita com a venda de contratos que cobrem incêndios teve sucessivas quedas.
Um evento como o fogo no edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, não influencia a busca por apólices, afirma Danilo Silveira, diretor da comissão de riscos da FenSeg. Há pouco impacto porque o produto já é conhecido, diz ele.
Para as pequenas empresas, o custo de ter um plano pode ser relativamente alto e, com a instabilidade na economia, os responsáveis deixaram de contratar, afirma José Varanda, da Escola Nacional de Seguros. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com 2017, o total arrecadado com apólices diminuiu 1%.
Foi a segunda queda consecutiva. O desempenho foi 9% pior no começo do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2016. A sinistralidade (incêndios de patrimônio dos clientes) gira em torno de 0,4%, diz Silveira. “É uma frequência baixa, mas a periculosidade é muito alta, os danos são severos.”
Fonte: CQCS