Mulher no volante, veículo seguro

Quem possui seguro veicular sabe que os chamados fatores de risco são o principal motivo que torna uma apólice mais cara ou mais barata.

Na hora da cotação, tudo sobre o motorista é levado em consideração, desde sua idade, endereço de residência, disposição de garagens para guardar o veículo e até a quilometragem média que o será percorrida diariamente.

No entanto, há outro fator importante levado em consideração: o sexo do condutor, que vez ou outra reacende a polêmica de que seguro para mulher é mais barato. A resposta não é tão simples quanto alguns motoristas gostariam.

A precificação de um seguro é pautada pelo risco que o ou a motorista representa de envolvimento em algum tipo de acidente e roubo ou furto do veículo. Esse índice juntamente com a cobertura escolhida influencia no preço total, sendo que quanto mais completa for a cobertura, maior também será o valor a pagar. A ideia é identificar quão exposto esse veículo está a possíveis danos.

O sexo do condutor é levado, sim, em consideração e nesse quesito o público feminino tem vantagem. Não é apenas imaginário comum, as mulheres são mais cautelosas ao volante em relação aos homens e a conclusão vem de levantamentos do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que indicam que elas são responsáveis por apenas 11% dos acidentes causados no País.

O risco de sinistralidade cai ainda mais quando a mulher é também mãe ou casada. Por isso, escutamos tanto que seguro para mulher é mais barato. A afirmação está correta, mas apenas em certo aspecto. Isso porque os outros fatores, como tipo de veículo, região, características de uso, além das coberturas contratadas interferem e muito no preço final da apólice. A dica é sempre fazer várias cotações e pedir orientação ao corretor de confiança para escolher a melhor opção de acordo com as necessidades individuais.