Por que o valor do seguro auto varia de acordo com o seu perfil?

Responda rápido: carros vermelhos custam mais para segurar que os de outras cores? Se sua resposta for sim, este artigo é para você! Na verdade, as cores não afetam valor do seguro auto.Entretanto, se você tiver 22 anos e acaba de adquirir um esportivo vermelho, com certeza pagará um preço bem mais caro, se comparado à outros modelos e clientes.

Quando se trata de contratar um seguro auto, seja para carros, motos e até caminhão, tenha em mente que não existe um valor universal. O custo da apólice dependerá de vários fatores, incluindo aqueles que definem o perfil do motorista e as características do veículo que será conduzido. A empresa faz uma espécie de conta somando todos esses fatores na hora de calcular o preço final em função dos riscos do mercado.

Cada seguradora leva em conta alguns fatores, mas entre os mais comuns estão:

Localização

Você mora em uma cidade pequena? O prêmio para o seu seguro será menor porque há pouco ou nenhum tráfego. No entanto, se mora em grandes cidades, como São Paulo, corre muito mais risco de sofrer um acidente ou um assalto. Neste caso, seu seguro será mais caro.

As seguradoras ainda pesquisam bastante as estatísticas de regiões mais inseguras e querem entender como o veículo será usado. Se o veículo “dorme na rua”, se não há garagem no trabalho e você mora numa área de maior risco de sinistro, tudo isso faz com que o automóvel esteja mais exposto a furtos e roubos e, consequentemente, entrará para a conta final.

Hábitos de condução

Outros fatores que entram na conta são as distâncias que você costuma percorrer diariamente ou anualmente, o número de pessoas que você permite dirigir e a finalidade do veículo. Quem usa o carro com fins comerciais, por exemplo, está mais exposto a incidentes, furtos e roubos do que quem utiliza apenas para o lazer.

O mesmo vale para quem adquire um veículo para ir e voltar do trabalho ou da faculdade diariamente em comparação a um motorista que usa o transporte público na semana e só dirige aos sábados e domingos.

Sexo e idade

As estatísticas mostram que os jovens com menos de 25 anos tendem a causar mais acidentes do que as mulheres da mesma idade. Isso significa que os primeiros pagam taxas mais altas. Mas, curiosamente, os homens mais velhos dirigem com mais segurança do que as mulheres mais velhas, e aqui o custo do prêmio de seguro de automóvel costuma ser o contrário.

Registro de condução

Outro elemento importante que influencia no valor do seguro auto é o histórico de condução. Quanto mais acidentes, infrações e reclamações, maior o custo. Por isso que muitas seguradoras costumam dar desconto a quem não tem pontos na carteira.

Estado civil e herdeiros

Pessoas casadas (especialmente homens) experimentam menos acidentes em comparação aos solteiros, portanto, sua taxa de seguro de automóvel é menor. Além disso, motoristas com filhos menores de idade pagam menos do que os sem filhos ou com filhos com idades entre 18 e 25 anos, que costumam “pegar” o carro dos pais.

Mas sempre leve em conta a combinação de fatores: se você já sofreu muitos pontos, a aliança de casamento ou o bebê a bordo não são garantia de valor baixo!

Tipo de veículo e sinistralidade

Geralmente, veículos populares são muito mais baratos de segurar, especialmente se contarem com equipamentos de segurança. A marca e o modelo do carro ou da moto também são levados em consideração, já que as seguradoras analisam o preço de conserto e a facilidade de consertá-lo em caso de acidente. Modelos muito antigos, fora de linha ou que demandam peças importadas podem ter seguro mais caro.

Existem ainda alguns carros, particularmente de luxo e raros, que são cotados no mercado negro; então espere um preço mais alto na hora de segurá-lo. Mas não se preocupe, você pode obter um bom desconto se instalar dispositivos anti-roubo (como um bom alarme, sistemas de segurança GPS, etc.).

Em resumo, muitas pessoas têm ideias equivocadas sobre a forma de calcular o seguro do seu veículo. O básico a saber é que o seguro tem como única função estar disponível para protegê-lo caso algo aconteça – e, acredite ou não, coisas imprevisíveis acontecem o tempo todo. E a única certeza que você pode ter é saber que você contratou um seguro para o seu veículo que ele vai apoiá-lo financeiramente caso algo dê errado.

 

Mercado de assistência 24 horas se reinventa e acompanha os avanços tecnológicos

A tecnologia vem moldando o destino dos negócios e no mercado de assistência 24 horas não é diferente. Boas plataformas tecnológicas podem comprometer e acelerar a produtividade dos serviços, otimizando desde o atendimento ao cliente até a prestação do serviço. São diversas frentes nessa nova era que auxiliam as empresas e os clientes. A assistência do futuro pode ser avaliada como uma evolução do conhecimento do setor juntamente com o desenvolvimento das tecnologias. Esse novo cenário reúne inovações que são capazes de oferecer comodidade e segurança, garantindo uma boa experiência para o cliente, além da melhoria e padronização no processo de dados.

Agora, se há algumas décadas, o atendimento ao consumidor se resumia apenas ao atendimento telefônico, hoje ampliamos as opções e contamos com canais cada vez mais precisos e seguros. Esse avanço se deve por mérito da implantação de sistemas de auto-atendimento, uma das principais tendências neste ramo. Utilizar um chatbot através de um aplicativo de mensagens ou de uma rede social ou contar com a precisão das URAs inteligentes (unidade de resposta audível) integradas ao sistema, são alternativas mais rápidas para solicitar um serviço e contribui para a melhoria do atendimento, deixando o processo automático e mais seguro. Entretanto, não será o fim das centrais de atendimento. O contato telefônico passa a ser uma das opões dentre várias e o cliente é quem irá escolher por onde, como e em qual momento ele quer ser atendido.

A tecnologia é capaz de fornecer ao atendente dados de forma padronizada e completa. Com as informações compiladas em um só local, o analista pode se concentrar na situação e sua tomada de decisão será mais precisa e rápida. Assim, os profissionais podem se dedicar mais ao atendimento, priorizando o bem-estar e cuidado de pessoas em situações vulneráveis, tendo um papel cada vez mais estratégico, gerando uma relação mais próxima e humana entre a empresa e o cliente.

Outra realidade é o monitoramento remoto e em tempo real. Com a geolocalização é possível oferecer um processo que contemple comodidade, rapidez e segurança. Assim, o atendente consegue saber o local preciso em que o cliente se encontra e pode dar andamento à prestação de serviço com mais agilidade. Tudo de maneira muito mais rápida, certeira e segura. Com o monitoramento via GPS conseguimos acionar em segundos um prestador e reduzir o tempo de espera do cliente. Além disso, conseguimos acompanhar o percurso do prestador e atuar de forma ativa em caso de desvios.

A medida que a tecnologia avança, podemos esperar a expansão da telemetria, auxílio remoto e até mesmo o acionamento do serviço de assistência pelo próprio veículo. O mercado terá que lidar com a integração das novas tecnologias de maneira rápida e eficiente. O futuro já começou.

Fonte: SEGS

 

Cidades da Baixada Santista podem ter até 30% de variação no preço de seguro auto

Um dos fatores determinantes no preço de um seguro auto é a cidade e o bairro onde o segurado mora. Em alguns casos, o valor pode ter uma alta variação, e a comparação dos preços se torna essencial para os diferentes perfis de segurados. Pensando nisso, a ComparaOnline, marketplace de comparação de seguros e produtos financeiros, realizou um estudo comparativo entre as cidades que compõem a Baixada Santista para analisar o valor médio do seguro auto e a variação entre as cidades vizinhas.

O levantamento foi realizado com base no perfil de um segurado de 29 anos, com um Volkswagen Fox Pepper, utilizando diferentes CEPs da região. De acordo com o estudo, Cubatão é a cidade que apresenta a maior média de preços para seguro auto, podendo chegar até R$5041,74 para este perfil. Enquanto isso, Guarujá se posiciona como a cidade com a menor média de preços em seguro auto da região, com preço máximo de R$3501,80 para o mesmo perfil.

Dentro do próprio bairro, o preço do seguro também pode apresentar mudanças significativas, se comparados com diferentes seguradoras. A maior variação entre empresas que oferecem este serviço na região acontece no Guarujá (73%), em Santos (62%) e em São Vicente (61%). As variações são feitas levando em consideração os seguros mais caros e mais baratos oferecidos por cada seguradora.

Segundo Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil, o levantamento foi feito utilizando um mesmo perfil de comprador e tendo como variável as diferentes cidades da Baixada Santista: Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Cubatão. A diferença surge por conta de diversos fatores a respeito da região, mas o índice de criminalidade é um dos mais considerados. “Se uma cidade ou bairro é mais visado por assaltantes, o custo do seguro certamente será mais alto, pois há mais chances do cliente acionar o serviço”, explica Marchetti.

Embora a pesquisa tenha feito a simulação em diferentes regiões com o mesmo perfil, é importante notar que a divergência que existe entre os perfis, como idade, gênero e estado civil, também pode impactar o preço final do seguro de maneira significativa. Por isso, para o CEO, a principal dica para o consumidor é pesquisar e comparar. “Hoje em dia é muito mais fácil acessar a informação de quanto vai custar o seguro. Quando o segurado tem um conhecimento prévio do próprio perfil e das opções de preços oferecidas no mercado, a decisão fica mais natural e consciente de fazer uma boa escolha”, finaliza Marchetti.

Confira o ranking das cidades da Baixada Santista, de acordo com o seguro auto:

1- Cubatão: preços entre R$3093,24 e R$7991,05. Média: R$5041,74

2- Praia Grande: preços entre R$3093,24 e R$5056,57. Média: 4092,64

3- São Vicente: preços entre R$2741,52 e R$5055,82. Média: 3804,19

4- Santos: preços entre R$2822,19 e R$4528,94. Média: R$3656,96

5- Itanhaém: preços entre R$2658,39 e R$5027,92. Média: 3568,91

6- Guarujá: preços entre R$3020,87 e R$4130,84. Média: R$3501,80

Fonte: CQCS

 

Comprar imóvel ou alugar? Cinco dicas para tomar a decisão certa

Você está nessa fase? Quer saber qual é a melhor opção para o futuro de sua família? Então, confira abaixo algumas dicas.

Não há como fugir: em algum momento da vida todos nós precisamos decidir entre comprar imóvel ou alugar. Esse questionamento é mais comum em famílias que pretendem ter filhos — pois, em longo prazo, o rumo escolhido afetará também a qualidade de vida das crianças. Para ajudar a definir essa escolha a Construtora Trisul lista cinco dicas. Veja abaixo:

1. Descubra o momento certo para decidir

Para chegar a uma resposta para essa pergunta é necessário saber se essa é a hora certa para tomar a decisão; definir como vai pagar as parcelas do imóvel ou do aluguel; onde deseja morar; como está o mercado de imóveis; o que será melhor em longo prazo. Essas ponderações evitam que o comprador tome uma decisão precipitada e fazem com que ele paute a escolha em razões sólidas.

2. Analise o seu perfil

Outro fator que pesa nessa definição é o perfil do comprador. Para um jovem solteiro que não pensa em fixar residência em uma determinada cidade, por exemplo, comprar um imóvel não será um bom negócio. Já para pessoas mais velhas que desejam permanecer em um mesmo lugar, adquirir uma casa própria é a alternativa certa. A mesma escolha pode ser feita por um casal sem filhos, mas que no futuro pretende aumentar a família.

3. Alugar X Comprar

A locação é um bom negócio para aqueles que não podem construir ou adquirir um imóvel com mais espaço e conforto. Além disso, o locatário fica livre dos gastos com manutenções e reformas que são necessárias no imóvel ao longo dos anos. Por outro lado, o dinheiro pago no aluguel é um investimento sem retorno financeiro, os reajustes anuais que incidem sobre as parcelas, encarecem o orçamento familiar. Acrescente a isso a instabilidade. Afinal, o proprietário pode não renovar o contrato, forçando os locatários a fazer uma mudança repentina.

Quando um imóvel é adquirido, a vida familiar ganha mais estabilidade. Com isso, é possível concretizar outros sonhos pessoais. O dinheiro injetado nessa propriedade não é desperdiçado — pelo contrário, agregará valor ao imóvel. Uma desvantagem é a falta de capital para arcar com as parcelas de um financiamento muito longo. No caso de uma venda, o proprietário pode não conseguir lucro sobre a quantia que investiu devido à desvalorização da moradia.

4. Pondere sobre os benefícios de comprar um imóvel

É importante levar em conta alguns aspectos que comprovem que essa é a melhor escolha, entre eles: valorização em longo prazo que pode desenvolver-se e atrair muitos investimentos imobiliários e comerciais, esse aquecimento econômico tornará a residência mais cara. Outra grande vantagem de comprar uma residência é a liberdade de personalizar os ambientes de acordo com o seu gosto. Assim, um cantinho da varanda pode transformar-se em um espaço gourmet para receber os amigos e familiares.
Qualidade de vida

A nossa qualidade de vida é muito maior quando moramos em um lugar que gostamos e escolhemos viver. Em vista disso, nossos relacionamentos melhoram, o rendimento no trabalho aumenta e o modo como encaramos as intempéries da vida é mais suave. Ao viver em um lugar que amamos, nós olhamos com mais otimismo para o futuro e enxergamos saídas onde antes havia apenas becos fechados.

5. Faça as contas e decida entre comprar imóvel ou alugar

Embora muitas pessoas pulem a etapa de fazer as contas, essa atitude é essencial para definir a melhor opção. É preciso entender a taxa de juros que incidirá sobre o valor do imóvel ao longo dos anos. Caso o custo total do financiamento seja superior à soma das parcelas do aluguel e seus reajustes, talvez seja melhor adiar um pouco a compra do imóvel. Além disso, se houver a possibilidade de utilizar o fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), é interessante, por hora, continuar no aluguel. No futuro, você poderá unir o dinheiro poupado com o FGTS para fazer a aquisição do lar.

Fonte: SEGS

 

Modelo de atendimento de saúde privada deve mudar em menos de 10 anos

Já começa a ser oferecido pelos planos de saúde uma opção de contratação que tem como base o modelo de saúde europeu, no qual o paciente conta com a assistência primária de um profissional que pode ser um médico de família ou um clínico geral. É esse profissional que irá cuidar e gerir a saúde desse usuário e é ele quem tem a decisão de encaminhar para um especialista ou para exames, quando necessário.

Hoje, o modelo vigente privilegia os especialistas e dá ao paciente a possibilidade de marcar consultas e exames sem indicação médica para isso. A princípio pode parecer um grande benefício, mas na prática é um modelo que causa um grande desgaste aos beneficiários, além de não ser sustentável. Por este motivo está fadado ao fracasso a curto prazo e médio: em menos de 10 anos o modelo deve ser gradativamente substituído.

Contar com um médico acompanhando sua saúde e de sua família ao longo da vida traz inúmeros benefícios. Muitos casos simples são resolvidos conhecendo o histórico de saúde e familiar do paciente. Por exemplo: uma dor de cabeça será investigada por um neurologista com exames, mas o médico de família pode facilmente diagnosticar que se trata de um caso tensional, eliminando consultas e exames desnecessários.

Em outro exemplo, um adulto de 40 anos que tem se preocupado recentemente com a sensação de fisgadas no peito terá que escolher entre o cardiologista, o ortopedista, o gastroenterologista e, ainda, se uma consulta eletiva ou de urgência. Todos esses profissionais, por mais qualificados que sejam, atuarão com o objetivo de excluir se a causa do sintoma está relacionada à sua especialidade ou se é um caso urgente. Isso quer dizer que não necessariamente irão se preocupar em compreender de forma ampla o problema do paciente.

Estudos como os realizados pela pesquisadora Barbara Starfield nas décadas de 1990 e 2000, comparando sistemas de saúde de diversos países mostraram a diferença entre esses dois modelos, o com acesso direto aos especialistas focais e aqueles com o médico de família como referência central para o cuidado. Nesse último, indicadores de saúde como os de internações por condições sensíveis à atenção primária e mortalidade infantil, dentre outros, são melhores e os custos mais baixos.

Os pacientes avaliam bem esse modelo, porque passam a contar com um profissional acessível e de referência para a maioria das suas dúvidas e problemas de saúde. Passam a ter a ajuda de um profissional capacitado para indicar quando é realmente necessário encaminhar para especialistas, solicitar exames mais detalhados ou mesmo indicar procedimentos. Sobretudo, passam a ter a segurança de saber que sua saúde está sendo avaliada de forma global, e não fragmentada, como é feito nos dias de hoje.

Fonte: SEGS

Tribunal não obriga seguradora a pagar indenização porque motorista dirigia alcoolizado

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu que, em caso de acidente automobilístico provocado por segurado em estado de embriaguez, havendo nexo causal entre essa conduta e o evento danoso, a seguradora é isenta do pagamento da indenização pactuada. Com base nesse entendimento do Superior Tribunal de Justiça, os desembargadores da Quarta Câmara de Direito Privado negaram provimento à apelação e mantiveram sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara da comarca de Sorriso em favor de seguradora que não pagou a indenização por morte de segurado. Também não foi reconhecida a “cobertura legítima” por parte da empresa devido ao estado de embriaguez da vítima no momento do acidente.
“O laudo pericial não deixa dúvidas quanto ao teor alcóolico (19,47 dg/L) encontrado no sangue, ou seja, quantia mais de 03 (três) vezes acima do tolerável (6 dg/L) pela legislação de regência, o que certamente afetou o reflexo do motorista/segurado, influindo na ocorrência do acidente”, cita trecho dos autos.
Conforme a relatora, desembargadora Serly Marcondes Alves, o acervo probatório contido nos autos dá conta de que o segurado estava embriagado no momento do acidente, de maneira que fica evidente o agravamento do risco. “Na verdade, no caso, entendo que o comportamento do condutor/segurado não só agravou o risco de acidente, como foi, a meu sentir, o que deu causa ao sinistro. Destaca-se que não há nos autos qualquer prova de que o acidente decorreu de alguma alteração da motocicleta, fato de terceiro ou condições da pista, pelo contrário, o acervo probatório o atribui à limitação de discernimento e redução de reflexos do segurado para a condução do veículo, inequivocamente em decorrência do consumo imoderado de bebida alcoólica, o que fica patente quando consideramos o índice de 19,47 dg/L constatado no exame pericial frente ao limite vigente na época dos fatos, quais seja de 6 decigramas”, salientou a desembargadora.
Dessa forma, os desembargadores concordaram com a justiça de Sorriso que não aceitou a tese dos herdeiros, ora apelantes, “de que, em se tratando de seguro de vida, o risco de morte é coberto qualquer que seja a causa de que tenha resultado” e decidiu pelo afastamento do direito dos beneficiários à cobertura securitária. Assim, a câmara julgadora asseverou a inexistência de cobertura, ante a excludente de indenização, por agravamento de risco. A informação é da assessoria do tribunal e cabe recurso.
Fonte: CQCS

Conheça 5 Apps interessantes para motoristas

Trânsito caótico, sinalização precária, ruas esburacadas, vias com velocidade reduzida, falta de vagas públicas para estacionar… São tantas as dificuldades enfrentadas diariamente que, sem o apoio de um app para motoristas, ficaria quase impossível dirigir.

Não é à toa que, atualmente, é cada vez maior o número de brasileiros que utilizam aplicativos para escolher caminhos melhores durante congestionamentos, ganhar tempo, economizar combustível e, consequentemente, dirigir com mais tranquilidade e segurança.

Pensando nisso, decidimos reunir neste post, alguns apps interessantes que otimizam a rotina de milhares de motoristas brasileiros. Ficou interessado no assunto? Acompanhe a leitura!

1. Waze

Criado para revolucionar o ato de dirigir, o Waze mostra os melhores trajetos para o destino desejado, informa o tempo previsto de chegada, indica postos de combustíveis com os melhores preços ao longo do percurso e gera diversas informações atualizadas sobre a rota escolhida.

Além disso, o app também notifica os usuários sobre perigos, acidentes, catástrofes naturais e presença de policiais no trajeto.

Um dos seus pontos diferenciais é o fato de que ele conta com uma base de dados alimentada pelos próprios usuários, tornando a propagação de avisos importantes ainda mais rápida.

2. Onde Parei?

Quem nunca parou o carro em um local vazio e, na hora de ir embora, passou pelo desespero — ainda que por uma pequena fração de segundos — de não se lembrar onde o veículo tinha sido estacionado?

Com o “Onde Parei”, os motoristas não precisam mais passar por isso. Ativando o localizador do celular ao estacionar, o app memoriza o local em que você parou. Incrível, não?

O melhor de tudo é que o aplicativo ainda pode ser programado para avisar sobre o tempo em que o carro está ocupando uma vaga — o que é fundamental para não cair na cilada de ultrapassar o tempo do rotativo.

3. Drive Awake

O Drive Awake é o aplicativo perfeito para quem pega a estrada frequentemente — sobretudo à noite. Isso porque ele ajuda o motorista a ficar acordado, evitando que acidentes aconteçam.

Para usá-lo, basta que o condutor posicione o celular de maneira que seu rosto possa ser visto pela câmera frontal.

Com o smartphone bem posicionado, app faz um rastreamento facial e, ao detectar qualquer sinal de sonolência, soa um forte alarme para despertar o piloto.

4. Trekken

O Trekken foi desenvolvido para os condutores que se preocupam em dirigir com responsabilidade. O app analisa automaticamente o comportamento do motorista no trânsito e estimula a direção defensiva durante os percursos.

É interessante destacar que o aplicativo é gratuito para motoristas e pago para empresas, que podem utilizá-lo para monitorar a performance dos seus condutores na estrada

Além disso, quem usa o aplicativo ganha o direito de trocar seus pontos por produtos ou serviços em empresas parceiras do Trekken. Legal, não é mesmo?!

5. Carrorama

Esse aplicativo é ideal para controlar os gastos que envolvem um carro ou moto. Para facilitar o gerenciamento financeiro, ele oferece relatórios com gráficos de percentuais envolvendo os custos com:

  • manutenção;
  • financiamento;
  • seguro;
  • impostos;
  • abastecimento;
  • estacionamento;
  • lavagem do veículo;
  • pedágios;

Vale lembrar que o app também consegue alertar os motoristas e motociclistas sobre o dia em que é necessário realizar a troca de óleo, o balanceamento do carro, a calibragem dos pneus e qualquer outra manutenção.

 

Código de Defesa do Consumidor completa 28 anos: conheça 12 direitos

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) completa 28 anos de vigência no dia 11 de setembro, uma evolução nas relações de consumo e de respeito ao consumidor. O CDC garante os direitos legais do consumidor.

O advogado especialista em Direito do Consumidor, Sérgio Tannuri, lista 12 direitos em vários segmentos, que o cidadão nem sabe que tem, mas que são essenciais no dia a dia.

1. Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro – Quem é alvo de alguma cobrança indevida pode exigir que o valor indevidamente cobrado a mais seja devolvido em dobro e corrigido. A regra consta do artigo 42 do CDC;

2. Nome deve ser limpo até cinco dias após quitação da dívida – Uma decisão da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que, depois que o consumidor paga uma dívida atrasada, o nome dele deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em no máximo 5 (cinco) dias. O prazo deve ser contado a partir da data de pagamento;

3. Bancos devem oferecer serviços gratuitos – O correntista não é obrigado a contratar um pacote de serviços no banco. Isso porque as instituições financeiras são obrigadas a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente, como o fornecimento do cartão de débito, a realização de até quatro saques e duas transferências por mês e o fornecimento de até dois extratos e dez folhas de cheque mensais;

4. Não existe valor mínimo para compra com cartão – não pode ser exigido um valor mínimo para o cliente pagar a compra com cartão. Se a loja aceita cartão como meio de pagamento, deve aceitá-lo para qualquer valor;

5. Você pode suspender serviços sem custo – Nas férias, é possível pedir a suspensão dos seus serviços e economizar. O consumidor tem o direito de suspender, uma vez por ano, serviços de TV a cabo, telefone fixo e celular, água, luz e academia de ginástica. Na maioria dos serviços, a suspensão temporária não tem custo de desativação mas, em alguns casos como água e energia elétrica, depois o cliente precisará pagar pela religação;

6. Toda loja deve expor preços e informações dos produtos – O artigo 6º do CDC prevê a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço. Com relação ao preço, todo produto exposto deve conter: • preço à vista; • eventual desconto oferecido em função do prazo ou do meio de pagamento utilizado; • preço total a prazo com o número, periodicidade e valor das prestações; • todos os custos adicionais da transação (despesas de entrega, seguro etc.); • juros, eventuais acréscimos e encargos;

7. Você tem 7 dias para desistir de uma compra pela internet – Conhecido como “Direito de Arrependimento”, o artigo 49 do CDC possibilita ao consumidor um prazo de reflexão, no qual poderá optar pela desistência da compra ou do contrato firmado no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sem necessidade de justificar o motivo. Se o consumidor exercitar o “Direito de Arrependimento”, os valores eventualmente pagos, inclusive o frete, serão devolvidos, de imediato;

8. O estabelecimento é responsável por acidentes em seu interior – Se um cliente sofrer qualquer tipo de acidente ou incidente (por exemplo, queda, furto, etc.), no interior de uma loja, banco, supermercado ou shopping center, poderá pedir reparação de danos. Por exemplo, se o cliente, escorregar no piso molhado da área útil de uma loja, se machucando com a queda, poderá requerer uma indenização do estabelecimento comercial. Isso mesmo! Há jurisprudência no Superior Tribunal de Justiça que decidiu que a culpa é objetiva, ou seja, não é nem necessário provar a culpa do estabelecimento: a responsabilidade pelo fato é do fornecedor de serviços (artigo 14 do CDC), que foi negligente e causou um dano ao consumidor;

9. Se não pediu, o consumidor não precisa pagar o couvert – Acho que a maioria dos consumidores já passou isso: no restaurante, o garçom despeja o ‘couvert de mesa’ com pães, patês, manteiga, azeitonas, etc., na mesa do freguês, sem sequer pedir autorização ou informar se o serviço é gratuito ou pago. Ao final da refeição, é cobrado na conta um valor multiplicado pelo número de pessoas sentadas na mesa, quer tenham consumido ou não. Quando o garçom coloca o couvert na mesa, sem dar nenhuma explicação e sem informar se é cobrado e quanto custa, a lei interpreta esse serviço como “amostra grátis”, inexistindo obrigação de pagamento. Se você não pediu o couvert e o serviram na mesa sem a sua expressa autorização ou solicitação, ele não pode ser cobrado, pois isso é prática abusiva, conforme está previsto no Código de Defesa do Consumidor (artigo 39, inciso III, parágrafo único);

10. É proibida a cobrança de consumação mínima – um estabelecimento não pode obrigar que alguém consuma, seja em bebida ou em comida, um valor mínimo exigido na entrada. O Código de Defesa do Consumidor é bem claro em seu artigo 39, inciso I, quando estipula que é vedado o fornecimento de um produto ou serviço condicionado à compra de outro produto ou serviço. É a chamada “venda casada”, prática considerada totalmente abusiva e ilegal;

11. Multa por perda de comanda é ilegal – A cobrança de multa sobre a perda de comanda é um abuso e é considerada ilegal pelo Código de Defesa do Consumidor. É obrigação do prestador de serviços vender fichas no caixa ou ter um sistema eletrônico de controle sobre as vendas de bebidas e comidas dentro de seu próprio recinto. Caso tenha perdido a comanda durante a balada, se recuse a pagar tal multa e só pague o que efetivamente consumiu. A tua palavra vale mais do que a do gerente do estabelecimento, que deveria ter um sistema de controle de consumo mais eficiente. Insistir nessa prática extorsiva é considerado Constrangimento ilegal (Art. 146 do Código Penal), pois constranger alguém mediante violência ou grave ameaça a fazer o que a lei não manda (no caso, a pagar uma multa extorsiva) é crime, podendo o gerente e o dono do estabelecimento serem condenados à pena de detenção, que varia de 3 meses a 1 ano;

12. Estacionamentos são responsáveis por prejuízos – Quem opta por estacionar o carro em estacionamentos, quase sempre se depara com aquela famigerada placa: “Não nos responsabilizamos por objetos deixados no interior do veículo”. Essa placa não tem valor legal! Quando você entrega a chave do carro para o manobrista ou retira o tíquete do estacionamento (seja pago ou gratuito), a guarda do seu veículo é transferida à empresa de estacionamento, que passa a ter responsabilidade pelo carro que está recebendo, assim como tudo o que estiver no seu interior. A partir de então, tudo o que acontecer no local é de responsabilidade do estacionamento ou do estabelecimento que ofereceu as vagas, que deverá responder pela segurança do carro durante a permanência no local, garantir a incolumidade e a segurança do bem do consumidor, reparando eventuais prejuízos (amparo legal: artigo 6º, inciso VI, e artigo 14, parágrafo 1º, do CPDC).

O consumidor deve ter informação sobre seus direitos e as empresas quais são seus deveres, por isso, o advogado Sérgio Tannuri mantém um site com a explicação das leis e dicas importantes, além de disponibilizar gratuitamente ebooks para o consumidor. Então, pergunte pro Tannuri – www.pergunteprotannuri.com.br.

Fonte: SEGS

 

Compass, Creta e HB20 são os mais caros para fazer seguro

Ranking dos mais vendidos traz surpresas para quem vai fazer seguro dos carros. Alguns modelos saem mais caro

Os números de vendas de agosto mostraram algumas novidades, como o retorno do Renault Kwid entre os 10 mais vendidos, ultrapassando o Fiat Argo, e a manutenção do Jeep Compass no top 10. No entanto, o pódio continua praticamente inalterado, com o Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Ford Ka nas posições mais altas. Um levantamento mostrou que, na hora de pagar o seguro dos mais vendidos, os valores não são tão óbvios quanto parecem.

A começar pelo Renault Kwid, cuja apólice sai mais cara que a do Fiat Argo, apesar de uma boa diferença de preço para o compacto da Renault. A apólice mais cara entre os mais vendidos, no entanto, fica com o Jeep Compass. Mas vale lembrar que ele também é o carro mais caro entre os 10 mais vendidos, com valores iniciais facilmente ultrapassando os R$ 100 mil.

O perfil médio é de um homem, casado e de 35 anos. Nas cotações, foi utilizada uma cobertura para terceiros no valor de R$ 100 mil. Para o levantamento, foram utilizados como base os preços de tabela Fipe e a cidade de São Paulo (SP) como residência.

Veja os preços dos seguros dos carros mais vendidos:

1) Chevrolet Onix – R$ 2.038,42

2) Hyundai HB20 – R$ 2.408,68

3) Ford Ka – R$ 1.738,64

4) VW Gol – R$ 1.968,07

5) VW Polo – R$ 2.045,08

6) Renault Kwid – R$ 1.684,12

7) Fiat Argo – R$ 1.650,78

8) Chevrolet Prisma – R$ 2.358,39

9) Jeep Compass – R$ 4.965,93

10) Hyundai Creta – R$ 2.521,94

Fonte: CQCS

 

Infrações de trânsito podem afetar o direito ao seguro auto

Além de acidentes, multas e pontos na carteira de habilitação, práticas erradas no trânsito também podem gerar a perda do direito à indenização

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, todo ano, cerca de 1,25 milhões de pessoas perdem a vida em acidentes de trânsito. Os números são alarmantes e as principais infrações de trânsito que causam acidentes no Brasil são o excesso de velocidade, embriaguez e uso de celular ao volante. Além de acidentes, multas e pontos na carteira de habilitação, a perda do direito ao seguro auto também é um grande problema gerado por essas infrações.
Um estudo da Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) apontou que o uso de celular ao volante é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil.
Graziela Vellasco, advogada com 15 anos de experiência e especialista em Direito Processual Civil, explica que, com o avanço da tecnologia e das redes sociais, muitas dessas infrações são causadas pelo uso inadequado do celular ao volante. “Ninguém quer perder uma postagem, deixar de ler ou escrever um comentário e, até mesmo, gravar um vídeo ao volante. Dirigir com atenção é uma obrigação, conforme determina o artigo 169 do Código de Trânsito Brasileiro, que constitui infração dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança”, alerta.
Já a Lei Seca completa 10 anos em 2018 e a embriaguez ao volante continua sendo uma das maiores causas de acidentes no País. “Nota-se que uma lei mais severa não mudou o comportamento dos motoristas brasileiros” pontua Graziela Vellasco. Além disso, a recusa ao bafômetro também gera a perda do direito à indenização do seguro.

Perda de direitos

A perda de direito ao seguro auto está prevista no Código Civil, artigo 768: “o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato”, além de citada em destaque nas Condições Gerais do Segurado.
A lei é de conhecimento de todos e, por isso, o segurado está ciente de que a infração de trânsito cometida pode causar um acidente e, consequentemente, um agravamento do risco.
O excesso de velocidade, a embriaguez e o uso de celular ao volante são infrações expressamente proibidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Segundo Graziela Vellasco, o condutor aceita o risco de produzir um acidente a partir do momento que infringe a lei, pois, essas infrações, reduzem significativamente a atenção e o domínio do veículo por parte do condutor.

Responsabilidade Civil

Em alguns casos, as infrações de trânsito e, por conseguinte, a privação do direito ao seguro auto, ocorrem devido à falta de conhecimento no assunto. Para driblar este problema, Graziela Vellasco orienta que é de extrema importância estar atento ao Código de Trânsito Brasileiro. “Apesar dessas situações em que o motorista desconhece as leis e provoca um acidente, o mesmo não se torna isento da responsabilidade civil de indenizar o prejudicado. Também é necessário informar que o proprietário do veículo responde solidariamente pelos danos causados em acidente, mesmo que não tenha sido o condutor. Por isso, o cuidado deve ser redobrado ao emprestar seu veículo.” ressalta. A especialista ainda orienta que, em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com o corretor de seguros.

Fonte: CQCS