A importância do gerenciamento de riscos para o transporte de cargas

A cada dia que passa, o transporte de cargas torna-se uma atividade cada vez complexa e com maior número de riscos e prejuízos.

No histórico, vê-se o aumento generalizado de ocorrências, principalmente de roubo e furto de cargas, seja em determinadas regiões ou pelo tipo de mercadorias específicas.

Um determinado produto, até chegar ao seu local de destino e em determinado prazo, enfrenta uma série de desafios para a entrega, estes só podem ser minimizados a partir do gerenciamento de riscos no transporte de cargas das empresas.

Serviço que conta com iniciativas estratégicas e preventivas de segurança, permitindo que as transportadoras, a partir de informações precisas, consigam identificar, administrar e prevenir os riscos inerentes à atividade.

Para obter os melhores resultados, o #ConselhoSompo reforça a importância de que todas as pessoas da cadeia logística tenham pleno conhecimento das regras e instruções formalizadas em apólice, para garantir seu cumprimento e minimizar os riscos.

As regras e orientações nas apólices e nos planos de gerenciamento de risco são informações muito relevantes e podem evitar prejuízos no andamento de um eventual sinistro.

Como funciona o gerenciamento de risco para o transporte de carga?

O primeiro passo que a seguradora contratada faz é a avaliação das condições em que se realiza o transporte.

Para realizar o plano de gerenciamento de risco é necessário entender, por exemplo, quais são os tipos de veículos utilizados, mercadorias em trânsito, profissionais, trajetos percorridos, valores envolvidos, armazenagem, tempo estimado para a viagem, entre outras questões.

Com essas reverências, a seguradora ou gerenciadora consegue cruzar com as informações do seu banco de dados, que acumula registros sobre incidência de roubos e desvios por mercadoria, de acordo com as regiões e áreas específicas, condições das estradas e modo de agir das quadrilhas.

Esse conjunto de ações será essencial para determinar as ações que a transportadora deve tomar para minimizar os riscos à suas cargas.

Como colocar em prática as soluções para o gerenciamento de riscos?

A partir da avaliação feita pela seguradora, os embarcadores e transportadores segurados têm à disposição vários elementos para gerenciar os riscos, visando uma atuação mais eficiente e com menos prejuízos, menor número de ocorrências e entregas com qualidade:

– As seguradoras avaliam o potencial de risco do cliente, levando em consideração todos os fatores e disponibiliza, em forma de regras e instruções.

Por exemplo, sugerir o uso de cadastro de averiguações de antecedentes dos profissionais e utilização de escolta armada.

– Orientações de como o transporte deve ser realizado, seja por meio de tecnologias nos veículos transportadores e/ou centrais de monitoramento de cargas.

Por exemplo, rastreamento por sistema de satélite, de GPRS, de rádio, check-point agregado ou puro, entre outros

– Ações práticas de implementação pelos segurados e transportadores, como restrições de horário, locais de parada etc.

Com todas essas vantagens e diante de um cenário complexo, o gerenciamento de riscos é uma ferramenta essencial para as empresas que buscam se sobressair no segmento de transporte de cargas.

Fonte: CQCS

 

Especialistas explicam como saber se você está seguro na compra de um carro

Através da vistoria cautelar é possível saber se o veículo é oriundo de leilão ou roubos, checar itens de identificação e segurança, prevenindo possíveis acidentes

Imprescindível para não cair em truques, a vistoria cautelar ajuda a avaliar o carro e sua procedência. O serviço faz o levantamento completo da vida de um veículo e além de indicar sinistros e se o carro sofreu danos significativos em sua estrutura, identifica restrições que impedem sua regularização, aponta para o histórico de furtos ou roubos e se o carro é oriundo de leilão. Além de identificar os principais pontos estruturais do veículo, evitando que o condutor adquira um bem que possa colocar ele e demais ocupantes em risco, a vistoria ajuda a diminuir roubos e furtos.

São inúmeras as vantagens da vistoria cautelar para quem está adquirindo um carro seminovo ou usado, uma vez que valoriza o automóvel e faz juízo ao seu valor. O serviço verifica os documentos do carro, histórico financeiro e pendências jurídicas e funciona de maneira preventiva.

Natal 6“Muitas pessoas não sabem, mas a reparação de alguns danos pode custar o equivalente a 40% ou mais do valor do veículo”, declara Beto Reis, diretor da Super Visão, rede de vistorias automotivas.

Através da vistoria cautelar são verificados pontos estruturais, os de identificação e itens de segurança. Chassi, motor, câmbio, vidros e etiquetas de identificação, são avaliados. Reparos nas longarinas dianteiras e traseiras, painel dash, dianteiro, traseiro, colunas e em demais peças, também podem acabar desvalorizando um automóvel e são identificados com a contratação do serviço.

Além disso, uma pesquisa junto aos órgãos oficiais é realizada para verificar o histórico do veículo e eventuais sinistros, leilões, entre outros, fazendo com que veículos sem condição de rodagem ou adulterados não continuem na rua, contribuindo para a segurança dos ocupantes e do trânsito em geral.

Segundo Beto Reis, é o comprador quem sempre deve solicitar a vistoria para empresas especializadas e checar a autenticidade de um laudo que seja apresentado para ele, evitando cair em golpes. “A vistoria cautelar é um certificado de procedência, você garante que fez um bom negócio e futuramente valoriza o pós-venda do seu carro”, finaliza Beto.

Para quem está vendendo o carro, também é benéfico, pois isenta o vendedor ou a loja de quaisquer modificações ou adulterações realizadas posteriormente à realização da vistoria.

Fonte: SEGS

 

Sem paranoia, mas com atenção, dá para usar a internet com segurança

Especialista lista os principais cuidados para evitar invasões virtuais e roubo de dados importantes

Atualmente, cada dado roubado custa, em média, US$ 154 para as empresas. Por ano, são US$ 8 bilhões de dólares que o Brasil perde em crimes cometidos por falta de segurança nos ambientes de TI. Além das empresas, esse tipo de problema afeta também o usuário doméstico. Mas como se precaver dessas ameaças?

Segundo Roni Serafim, especialista em cibersegurança da Arcon, não é preciso pânico e nem entrar em paranoia com medo de alguma invasão. Porém, é fundamental ficar atento. “É necessário cuidado ao acessar a Internet. Muitas vezes o próprio usuário permite que as suas informações sejam expostas, simplesmente por não ter atenção com os dados solicitados ao fazer um cadastro ou uma compra virtual”, explica o especialista.

Para se prevenir, o usuário deve seguir algumas orientações básicas, por exemplo:

  • Ter um bom antivírus instalado e atualizado no computador;
  • Sempre que possível navegar em sites com domínio seguro (https);
  • Desconfiar de promoções exageradas em sites de compra;
  • Verificar se o site que deseja acessar corresponde ao endereço digitado;
  • Suspeitar de e-mails recebidos com conteúdo cadastral, governamental, de atualização de dados bancários ou de cadastro de CPF na Receita Federal;
  • Limpar o cache, histórico e cookies é essencial, especialmente se o computador for compartilhado por várias pessoas como em um cyber café. Se o computador é de uso pessoal, a operação pode ser feita com menos frequência;
  • Não dar nenhum “aceite” antes de ler as informações apresentadas. A pressa para acessar determinados conteúdos pode levar o usuário a concordar com algo potencialmente perigoso no que se refere à segurança na Internet.

    Cuidados específicos

    Facebook – Por ser a maior rede social no mundo, outros sites costumam “perguntar” se podem ter acesso à rede de amizades do usuário quando utilizada a mesma conta. O objetivo é realizar um verdadeiro cruzamento de informações com outras bases de dados.

    Tinder – Hoje a ferramenta permite o acesso utilizando a conta do Facebook. Automaticamente é feita a pergunta se o Tinder pode acessar a rede de amizade do Facebook. De forma instintiva (e sem ler as políticas de segurança), ao clicar “OK” para entrar no Tinder o usuário permite que as suas informações possam ser cruzadas.

    Sites de compras – Com a “boa intenção” de facilitar a compra dos clientes, os sites sugerem que o cliente deixe seus dados de cartão de crédito já preenchidos e salvos no site para efetuar as próximas operações de maneira mais rápida.

    Internet Banking – Usuários devem evitar acessar sites de bancos onde o campo de preenchimento de senha, por exemplo, não seja em teclado virtual. Esse recurso inibe o criminoso de extrair as informações digitadas em teclado físico nos sites. Conferir se o endereço acessado corresponde ao desejado também é fundamental.

    Fotos e vídeos – Serafim ressalta que os usuários precisam se preocupar também com dados pessoais, como vídeos e fotos, armazenados em celulares ou computadores. “Eu sempre digo que informação é igual a dinheiro. Nunca se deve deixar o dinheiro à vista, ao alcance de uma pessoa desconhecida, por exemplo. Todas os dados devem ser guardados com extremo cuidado, utilizando sempre senhas que dificultem o acesso”.

    O especialista explica que nesses casos de invasão ou vazamento os alvos preferidos são pessoas públicas, como artistas, políticos, executivos e personalidades que tenham exposição na mídia.

    Mito ou verdade

    É comum ouvir relatos de pessoas que evitam até mesmo de ligar as câmeras dos seus dispositivos, por medo de serem vigiadas. “É possível hackear uma câmera de computador, mas é importante avaliar o grau de interesse que um hacker teria em usuários anônimos. Assim como as fotos, o conteúdo tem um valor maior sendo de pessoas famosas”.

    Outro caso comum, é quando o usuário faz uma pesquisa no Google a respeito de um produto (um eletrodoméstico, por exemplo). Em seguida, ao acessar o Facebook, esbarra com propagandas daquele mesmo produto. “Isso realmente assusta e o usuário pode achar que está sendo espionado e, de algum modo, está mesmo. Mas não de uma forma criminosa. Essa prática é bem comum em plataformas de varejo, pesquisas online, redes sociais. A ideia é oferecer um conteúdo, produto ou serviço que seja de interesse do usuário”.

    O especialista da Arcon esclarece que toda vez que se acessa um site, de modo automático e imperceptível, o usuário baixa os “famosos cookies”, que nada mais são do que informações trocadas entre o navegador e o servidor de páginas acessadas. “Isso fica registrado num arquivo de texto e permite ao site reconhecer o visitante e suas preferências”, explica o especialista, com o intuito de proteger e preparar a população para utilizar a internet com segurança.

Fonte: CQCS

 

Entenda como funcionará o seguro ambiental obrigatório

Especialistas acreditam que o projeto de lei aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que pode tornar obrigatória a contratação do seguro ambiental, é fundamental para proteger as empresas contra eventuais.  É o caso da advogada Luciana Vianna Pereira, mestre e integrante da União Brasileira de Advocacia Ambiental. Segundo ela, atualmente, qualquer empresa está exposta a ser penalizada por algum dano ambiental gerado e isso influencia diretamente o interesse de uma seguradora colocar no mercado um produto que cubra riscos decorrentes do dano ambiental.

A advogada lembra, inclusive, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já ampliou significativamente o conceito de poluidor previsto na lei: “Para o fim de apuração de causalidade no dano urbanístico-ambiental, analisa-se quem faz, quem não faz, quando deveria fazer, quem deixa de fazer, quem não se importa que façam, quem cala quando lhe incumbe denunciar, quem financia para que façam, e quem se beneficia quando outros fazem”, comenta a especialista no artigo “Seguro Ambiental: O que a Legislação Pretende e do que o meio ambiente precisa?”.

Ela lembra ainda que outro tipo de seguro que é comumente chamado de seguro ambiental é o seguro para cobertura de um projeto de remediação ambiental em um imóvel. Nesse caso, o que se pretende cobrir não é uma poluição súbita ou continuada, mas, especificamente, a correta e completa conclusão de um projeto de remediação por uma empresa

Para a especialista, está provado que, em um mercado desenvolvido, o seguro ambiental servirá como um instrumento de fomento de uma maior preocupação ambiental, seja pelas avaliações prévias realizadas pelas seguradoras, seja pelo incentivo de o segurado contratar um produto com um prêmio reduzido, em decorrência da adoção de práticas mais cuidadosas de gestão ambiental.

O projeto aprovado no Senado altera a Lei 6.938/81, que regulamenta a Política Nacional do Meio Ambiente, e o Decreto-Lei 73/66, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, para instituir o seguro mínimo obrigatório ambiental.

A proposta foi remetida à Câmara dos Deputados.

Fonte: CQCS

 

Exposição Bob Wolfenson: Retratos


Entre os dias 23 de agosto e 9 de dezembro, o Espaço Cultural Porto Seguro recebe a mostra Bob Wolfenson: Retratosque tem entrada gratuitaUma das referências nacionais como retratista, fotógrafo de nus e de moda, Bob transita com a mesma destreza entre a publicidade e a arte. Ao longo de seus quase 50 anos de carreira, é responsável por alguns dos retratos mais marcantes da iconografia brasileira recente.

Com curadoria de Rodrigo Villela, a exposição apresenta ao público diferentes aspectos de uma atividade profissional intensa e convida a um singular passeio pelos costumes e protagonistas das últimas décadas de nossa história.

A mostra abarca e funde diferentes núcleos: há espaço, por exemplo, para personalidades da cultura, do esporte, da política e da moda, com fotos produzidas para editoriais ou por iniciativa do fotógrafo. Entre os retratados, nomes como Hélio Oiticica, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Tais Araújo, Marília Gabriela, Lázaro Ramos, Camila Pitanga, Anitta, Ludmila, Laerte, Zé Celso, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Paulo Maluf, Luiza Erundina, Eduardo Suplicy, Pelé, Ronaldo e muitos outros.

Para além dos retratos, que se definem pelo consentimento entre as partes, a mostra traz também um conjunto de fotografias de um lado menos divulgado do fotógrafo: sua atividade de “paparazzo. São relances de figuras encontradas por acaso e que ele não poderia deixar passar, a exemplo de Charles Chaplin, Sophia Loren e Yoko Ono.

Fonte: Guia da Semana

31 de Agosto – Dia do Nutricionista

Esta data visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas, além de preparar dietas específicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde dos seus pacientes.

Os nutricionistas podem atuar nos mais diversos segmentos do mercado, desde em hospitais, escolas, ginásios esportivos, clínicas particulares e etc.

Aliás, o trabalho do nutricionista é fundamental para o sucesso do desempenho dos atletas.

O profissional de nutrição adquire uma importância maior a cada dia, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a estética, a saúde e o bem-estar do corpo, e principalmente as mulheres, estão sempre em busca da melhor forma física.

Origem do Dia do Nutricionista

O Dia do Nutricionista é comemorado nesta data em homenagem a criação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), fundada em 31 de agosto de 1949. Posteriormente, a ABN foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionista e, depois, pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

Fonte: Calendarr

 

Brasileiros contratam mais seguros para proteger a renda

Dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) mostram que as contratações de seguros com coberturas para riscos pessoais (seguro de vida, seguro de acidentes pessoais, prestamista, entre outras modalidades) somaram R$ 19,94 bilhões no primeiro semestre deste ano, valor 8,55% superior aos R$ 18,37 bilhões registrados de janeiro a junho de 2017. A Fenaprevi 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

Na análise por modalidade de produto, o seguro de vida tem a maior carteira do mercado de seguros de pessoas e esteve entre as coberturas mais contratadas. No primeiro semestre, o volume de contratações cresceu 9,00% e os prêmios totalizaram R$ 7,20 bilhões.

Os indicadores da federação também mostram que os seguros coletivos, oferecidos em forma de benefício aos colaboradores de empresas e participantes de sindicatos e associações, segundo a federação, responderam por 77,00% dos contratos. Já os seguros individuais, contratados por pessoa física, representaram 23,00%.

Os dados do balanço da FenaPrevi também mostram que no primeiro semestre de 2018 as indenizações totalizaram R$ 4,35 bilhões, valor maior que os R$ 4,27 bilhões de janeiro a maior de 2017.

Outros ramos também apresentaram alta expressiva no período com evolução acima de dois dígitos na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dos destaques foi o seguro prestamista que cobre o pagamento de prestações do titular da apólice em caso de morte, invalidez ou perda involuntária do emprego. O seguro de proteção financeira obteve crescimento de 23,74% no volume de contratações de coberturas para proteção do crédito e o total de prêmios foi de R$ 5,49 bilhões.

O seguro auxilio funeral também esteve entre os seguros mais procurados pelos brasileiros no período. As contratações das coberturas foram 11,03% superiores e os prêmios foram de R$ 304,61 milhões. No mesmo período em 2017, os prêmios deste produto que proporciona uma renda para custear altas despesas decorrentes de algum problema grave de saúde, foram de R$ 274,35 milhões.

A preocupação dos brasileiros quanto às despesas inesperadas com saúde também refletiu no desempenho dos seguros com coberturas para custear gastos com doenças graves. As contratações foram 12,55% superior e os prêmios de R$ 417,84 milhões, contra os R$ 371,26 milhões do ano anterior.

Fonte: CQCS

Você conhece os seguros obrigatórios de trânsito em todo o mundo?

Você sabia que o seguro obrigatório de trânsito não é apenas uma realidade brasileira? Nesse post, reunimos características de alguns dos principais seguros obrigatórios de trânsito espalhados pelos cinco continentes. Vem com a gente para ver que existe um mundo além do Seguro DPVAT! Vamos lá!

Ásia

Na Indonésia, por exemplo, assim como o Seguro DPVAT, o seguro obrigatório também é condição indispensável para o processo de licenciamento dos veículos. A diferença está no tipo de cobertura que, na Indonésia, além de prever indenizações em caso de danos pessoais, também inclui danos materiais. Na Rússia, a realidade não muda muito. Conhecido pela sigla “OSAGO” (ОСАГО), ele é de responsabilidade civil e também indeniza em caso de danos pessoais ou materiais. Bem interessante, não é?

América

Falar da América é falar de um continente repleto de países e de particularidades, pessoal. Por isso, queremos começar falando sobre o que está lá no topo do mapa: o Canadá. Por lá, o seguro também é estabelecido por Lei e leva o nome de “auto insurance“.

Esse seguro cobre o proprietário e os eventuais passageiros, pedestres e seus bens materiais em caso de acidentes de trânsito e suas regras são bastante rígidas: ao dirigir um carro sem o seguro, você corre o risco de ter sua carteira suspensa, o veículo apreendido e levar uma multa alta.

Já na América do Sul, além do Seguro DPVAT, também há opções obrigatórias no Peru, Colômbia e Chile, por exemplo, que, assim como o irmão brasileiro, cobrem os danos pessoais, como morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares em decorrência de um acidente de trânsito.

Na América do Sul também é possível encontrar o “Carta Verde”, seguro obrigatório para automóveis registrados em seus países de origem que estejam em viagem internacional pelo Mercosul. Muitas vezes confundido com o DPVAT, ele tem como característica o fato de cobrir danos pessoais e materiais causados a terceiros que não estejam sendo transportados pelo veículo segurado.

Europa

Ao registrar um carro em qualquer um dos 28 países integrantes da União Europeia, é necessário fazer um seguro que garante cobertura em caso de acidente que cause danos materiais ou físicos a qualquer pessoa que não seja o condutor do veículo. Em caso de despesas tradicionalmente não cobertas por esse seguro, como os danos materiais, é possível contratar o chamado “seguro adicional facultativo”, que alarga a sua cobertura contra todos os riscos, como furto e roubo e atos de vandalismo. Você sabia disso? ?

África

Os seguros de trânsito também são uma realidade na África e separamos os exemplos da Nigéria e da África do Sul. Na Nigéria, o seguro é obrigatório e possui duas coberturas: terceiros ou responsabilidade civil. Enquanto a cobertura para terceiros no país tem como característica o pagamento de indenizações para mortes e lesões corporais para todos os envolvidos nos acidentes, com exceção dos motoristas, o seguro de responsabilidade civil garante a proteção do motorista bem como de itens pessoais.

Já na África do Sul, parte do valor pago ao Governo pelo combustível vai diretamente para o “Road Accident Fund” (em tradução livre: “Fundo de Acidentes Rodoviários”), que somente compensa terceiros em acidentes.

Oceania

Quando falamos desse continente, o primeiro país a vir na nossa mente é a Austrália, não é mesmo? E é justamente dela que vamos falar. No país dos cangurus, o Seguro Obrigatório, conhecido como “Compulsory Third Party (CTP) ”, está diretamente ligado ao registro de um veículo e abrange morte ou lesão às pessoas causadas por culpa do proprietário do veículo ou motorista.

Como você pôde ver, o Seguro DPVAT não é o único seguro obrigatório em relação ao trânsito no mundo. Recentemente, a Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT no país, com o apoio de uma consultoria internacional, estudou alguns dos modelos de seguros que você viu aqui em cima com o intuito de aprimorar esse importante benefício social.

Fonte: SEGS

 

Seguro ambiental obrigatório aprovado pela nova lei será um diferencial estratégico para as empresas

Recentemente, foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), do Senado Federal, em decisão unânime, o projeto de lei PLS 767/2015, que pode tornar obrigatório a contratação do seguro ambiental.

Esse é um movimento importante e polêmico. De um lado poderá movimentar de alguma forma o mercado securitário, fomentando a demanda por um seguro que cresce a cada dia e vem tomando maior importância dentro das estratégias operacionais das empresas. Entretanto, por outro lado, a simples obrigatoriedade de contratação de um seguro não significa que isto será feito da forma adequada, de modo que venham realmente cumprir sua finalidade, a de proteger as empresas contra eventuais riscos a que estão expostas.

O seguro ambiental está longe de ser um seguro de “prateleira”. Desta forma, durante o processo de contratação de uma apólice, uma análise técnica e minuciosa é realizada. Apesar da boa capacidade e conhecimento do mercado de seguros que opera com essa modalidade, o número de seguradoras ainda é de certa forma limitado, o que poderá gerar um “gargalo” na disponibilização de cotações face ao aumento na demanda.

O crescimento da demanda em um cenário de capacidade reduzida de atendimento pelo mercado segurador poderá gerar também, em um primeiro momento, uma pressão pelo aumento do custo deste seguro, ainda mais com o peso da obrigatoriedade. Porém, a massificação que ocorrerá deverá, em um médio prazo, trazer novas companhias e eventualmente aliviar a pressão de custo.

Partindo dessa premissa, companhias que se anteciparem a esse movimento, além de protegidas pela apólice em questão contra eventuais incidentes, certamente atravessarão esta fase inicial de uma possível obrigatoriedade deste seguro de forma mais estável e com seus custos mais controlados por já terem uma base de precificação de seu risco estabelecida com as seguradoras que operam com esta modalidade.

A Aon conta com uma vasta experiência no setor. Certamente, a nossa expertise pode contribuir com mais informações a respeito do Seguro para Riscos Ambientais, Projeto de Lei PLS 765/2015 e o mercado segurador como um todo.

Fonte: CQCS

 

Acidentes de moto representam 66,8% das indenizações pagas pelo DPVAT no AP

De janeiro a julho de 2018, 377 seguros foram pagos no estado, sendo que, desse total, 252 envolveram motocicletas.

ais de 66,8% das indenizações pagas no Amapá pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), de janeiro a julho deste ano, envolveram acidentes de motocicletas. Os dados são da seguradora responsável pela administração do seguro obrigatório.

Vítimas de acidentes de trânsito, sejam condutores, passageiros ou pedestres têm direito à indenização em caso de morte (familiares recebem) e invalidez, além de reembolso das despesas médicas e hospitalares. De janeiro a julho foram pagos 377 seguros no estado, sendo que, desse total, 252 envolveram acidentes de motos.

Na maioria dos casos, segundo dados, as vítimas ficaram inválidas permanentemente. Em 80 casos, o pagamento foi por reembolso de Despesas de Assistência Médica e suplementares (Dams), e 45 famílias receberam seguro por morte.

Desempregado por causa de acidente causado por moto, Dumiran Cardoso faz parte dessa estatística. Ele conta que foi vítima da imprudência no trânsito.

“Ia andando na rua e o cara, simplesmente bêbado, me atropelou. A recuperação tá difícil, é dolorido demais. Mas devagar a gente chega lá, falou.

Cardoso é um dos pacientes que recebe tratamento gratuito no setor de traumatologia do Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), onde o número de acidentados por moto também é maioria.

“Para se ter uma ideia, tivemos, até agosto de 2018, 180 pacientes no setor de traumatologia vítimas de acidente de trânsito. A cada 10 pacientes que entram aqui por acidente de trânsito, 7 são causados por moto. Desse total [de 180], 60% são homens e 40% são mulheres, na faixa etária entre 18 e 60 anos”, informou o coordenador técnico do Creap, Mário Coimbra.

Nos sete estados da Região Norte do país, o Seguro DPVAT pagou o total de 20.128 indenizações. O Pará liderou esse índice, depois veio Rondônia, Tocantins, Amazonas, Roraima, Acre e, por último, o Amapá. Veja o número de indenizações por estado.

Pará – 6.787
Rondônia – 5.322
Tocantins – 3.225
Amazonas – 2.623
Roraima – 1.198,
Acre – 596
Amapá – 377

* Com informações da Rede Amazônica

Fonte: CQCS