Seguradora deve indenizar por aborto decorrente de acidente de carro

Decisão é da 9ª câmara Cível do TJ/MG, que considerou proteção jurídica do nascituro.

Seguradora deverá pagar indenização securitária no valor de R$ 13,5 mil a segurada que sofreu aborto por causa de um acidente de carro. A decisão é da 9ª câmara Cível do TJ/MG, que negou recurso da companhia.

Consta nos autos que a mulher sofreu um acidente de carro em janeiro de 2017, perdendo o bebê na nona semana de gravidez. Por causa disso, ingressou na Justiça requerendo o pagamento de indenização referente ao seguro DPVAT.

Em 1º grau, o pedido foi julgado procedente, e a seguradora foi condenada ao pagamento de indenização securitária no valor de R$ 13,5 mil à segurada. Contra a decisão, a companhia recorreu, alegando que, apesar do curso gestacional ter sido ceifado pelo acidente, o nascituro não adquiriu personalidade jurídica capaz de lhe conceder “direitos e obrigações”; e defendeu que não há previsão legal para o pedido feito pela segurada.

Para o relator do caso na 9ª câmara Cível do TJ/MG, desembargador Luiz Artur Hilário considerou a proteção jurídica do nascituro, “aquele que já está concebido, no ventre materno, mas que ainda não nasceu”. Segundo o relator, o artigo 2º do Código Civilestabelece que a personalidade civil se inicia no nascimento com vida, mas a lei resguarda os direitos do nascituro desde sua concepção.

O magistrado considerou que, de acordo com a legislação e a teoria concepcionista – que pondera a construção da situação jurídica do nascituro – “não se pode olvidar, portanto, que ao nascituro tocam direitos da personalidade, sendo que a toda evidência a cláusula constitucional de proteção à vida humana preleciona que não poderia se limitar a proteger somente os que já nasceram.”

O desembargador entendeu ainda que “a cobertura dos sinistros do Seguro DPVAT não menciona, em nenhum momento, que o nascituro não fará jus à indenização, determina apenas a presença do nexo causal entre o acidente e o dano”, e que, no caso, ficou comprovada a relação entre o dano e o sinistro.

Com isso, votou por manter a condenação imposta à seguradora de pagamento de indenização securitária no valor de R$ 13,5 mil à segurada. A decisão foi seguida pela 9ª câmara Cível.

“Em verdade, ainda que não tenha ocorrido o nascimento com vida do feto é perfeitamente justificável, portanto, a indenização postulada, eis que o sistema jurídico garante proteção ao nascituro, com fundamento também no princípio da dignidade da pessoa humana.”

 

Proteção de seguro residencial vai além do roubo

Quem deixa a casa vazia durante viagens precisa adotar cuidados para salvaguardar patrimônio
As férias de inverno já acabaram, mas, muitas famílias aproveitam a baixa temporada para viajar. Entre elas há aquelas que deixam o imóvel vazio durante viagens rápidas nos feriados e fins de semana. Nestes e em outros casos é muito importante possuir o Seguro Residencial. Além de ser uma modalidade de seguros de baixo custo para o segurado, pouco mais de R$ 30 por mês no plano básico, o seguro residencial cobre não só furtos e roubos, mas, garante assistência para danos causados por incêndios, raios, quedas de aeronaves, panes elétricas, vendavais, entre outros.
A cultura de seguros no Brasil, ainda é muito tímida, diferentemente de países desenvolvidos. Para efeitos de comparação, nos Estados Unidos, 95% dos proprietários de imóveis residenciais contavam com algum tipo de seguro em 2016. Além disso, 41% dos inquilinos norte-americanos aderem a essa modalidade de seguros.
A região Sudeste é a que mais concentra apólices de seguro residencial no Brasil, com 20% das propriedades contempladas.
Quem contrata este tipo de seguro pode usar durante todo o contrato as assistências disponíveis. Encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e serviços de vigia estão entre os serviços que ficam à disposição do segurado. Manutenção do ar condicionado, instalação de prateleiras e pias, troca de lâmpadas, também entram no pacote.
Serviços de encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e vigia ficam à disposição do segurado por todo o contrato. Instalação de prateleiras e pias, troca de lâmpadas e manutenção do ar condicionado, também estão disponíveis.
“De acordo com a CNSeg, apenas 15% das pessoas no país têm seu patrimônio protegido por um seguro. Um sinistro em um imóvel pode gerar gastos muito maiores do que a contratação de uma apólice. Além da proteção, os serviços oferecidos, quando negociados separadamente, também podem ser mais caros do que o própria seguro, . O valor pode ser muito superior se o dono do imóvel precisar utilizar diversos serviços simultaneamente”, contou Patrícia Siequeroli, superintendente executiva de Massificados do GRUPO.

 

Contratar ou não um plano de saúde?

Quase 48 milhões de pessoas em todo o país possuem um plano de saúde privado. Isso significa cerca de 25% da população. Desses, 80% são planos empresariais, ou seja, as empresas decidiram que seria um bom investimento contratar planos de assistência de saúde. Contar com um seguro de saúde privado é vantajoso para as empresas, caso contrário sabemos que elas certamente não fariam o aporte de seus recursos nessa área. Isso porque as empresas sabem que cuidar da saúde dos trabalhadores tem resultados imediatos na produtividade e na redução do absenteísmo, além de fidelizar seus funcionários. É um investimento que se paga de diversas formas.

Os outros 20% dos usuários de planos de saúde são pessoas físicas, que contrataram diretamente um plano de saúde. Essas pessoas o fizeram também por entender ser a melhor forma de garantir uma melhor assistência à saúde, em especial considerando todas as deficiências do SUS-Sistema Único de Saúde. Com a saúde pública cada vez mais inchada e sem recursos, a tendência é que a população busque por formas privadas de garantir um melhor atendimento em casos de doenças e acidentes.

Pesquisas mostram que 80% das pessoas que fazem uso de planos de saúde privado estão satisfeitos com os serviços oferecidos pelas operadoras. Sabemos que a saúde é o bem mais precioso e essencial que possuímos, por isso poder contar com esse cuidado é um dos desejos mais apontados pela população. Esse índice de satisfação é muito importante para termos uma avaliação de como as empresas de saúde estão atuando em nosso país.

Vale ressaltar a importância de pensar em contratar uma assistência de saúde antes das doenças aparecerem, já que algumas enfermidades possuem carência de até dois anos. Isso sem contar os acidentes que, infelizmente, todos estamos sujeitos. Então, não devemos esperar ter algum problema, é preciso pensar isso antecipadamente. Hoje, o ponto mais discutido pelos serviços de saúde é justamente a promoção e prevenção da saúde, com check-ups frequentes e incentivando bons hábitos, como cuidados com alimentação e com o corpo. É muito melhor cuidar e evitar complicações do que tratá-las.

Ainda sobre os benefícios de contar com um plano de saúde estão a tranquilidade e a comodidade de poder marcar consultas e exames com rapidez. A economia também precisa ser considerada: caso a pessoa não consiga um internamento pelo SUS pode ter um gasto astronômico em saúde, as diárias de UTI, por exemplo, custam entre R$ 2 e 3,5 mil reais. Tratamentos para o câncer podem chegar a custar R$ 100 mil por mês, apenas considerando os gastos em quimioterapia. Cada vez mais democráticos, hoje as seguradoras oferecem diversas opções de coberturas e planos, para tentar atender diferentes necessidades e poder caber no bolso de boa parte da população. Vale a pena colocar o tema em discussão com sua família.

Fonte: SEGS

Seguro de Equipamentos Portáteis

Agora você pode levar os seus equipamentos portáteis onde desejar, e o melhor, sem medo! Contrate um seguro para seu notebook, tablet e smartphone e, assim, garantira a reposição do equipamento no caso de danos ou sinistros! Se você locomove-se muito e não pode correr o risco de ficar sem acesso a sua principal ferramenta de trabalho esse seguro é de extrema valia. O Seguro para Equipamentos Portáteis inclui a cobertura contra roubo e furto qualificados, incêndio, raio ou explosão, impacto de veículos, embarcações e aeronaves, além da cobertura opcional para danos elétricos, com exceção de equipamentos deixados em veículos.

Com o Seguro para Equipamentos Portáteis você não corre o risco de ficar sem o seu aparelho caso algum imprevisto aconteça. Você protege seu aparelho em todo o País e, se quiser, pode contratar a cobertura de garantia internacional e  ficar seguro até fora do Brasil.

Coberturas:

Danos Físicos

Ocasionados por acidente, incêndio, queda de raio, impacto de veículos ou na tentativa de roubo.

Subtração do Bem

Quando seu equipamento é subtraído sob ameaça direta ou após um arrombamento (exceto se o aparelho for deixado em um veículo).

Danos Elétricos

Causados por descargas elétricas, oscilações de energia e curtos circuitos.

Danos por Água ou Líquido

Causados de maneira acidental e involuntária por água ou qualquer substância líquida.

Garantia Internacional

Extensão das garantias contratadas para sinistros ocorridos fora do Brasil.

 

 

 

Mercado de seguros deve estar atento às tendências

O site do SindSeg-SP tem uma seção chamada “Conversa com Executivo” e essa semana trouxe uma conversa com Ronaldo Mendonça Vilela, diretor-executivo do  Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros e de Capitalização dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (SindSeg-RJ/ES) em que ele fala sobre a situação econômica do Brasil e também faz um panorama sobre a indústria de seguros.

Vilela diz que apesar da mudança na expectativa  de recuperação da economia brasileira, o mercado de seguros apresenta um crescimento consistente na receita de prêmios. Para ele, o desempenho favorável é resultado “de que as seguradoras têm inovado permanente na oferta de novos seguros e coberturas e na maneira de atuar perante os seus segurados, criando, assim, uma confiança crescente em sua atuação, o que redunda na incorporação de novos clientes”, afirmou.

Nesse sentido ele destacou que o segmento dos seguros de pessoas em mostrado um significativo potencial de crescimento esse ano. Além disso, outros seguros mais tradicionais também se beneficiam da criatividade e das ferramentas de marketing das seguradoras. “A inovação tem levado também as seguradoras a se lançarem em novos mercados, fazendo com que o crescimento da atividade se mantenha à frente do desempenho da economia”, destacou.

O dirigente considera que entre os desafios das seguradoras estão a expansão do mercado em um cenário econômico inconstante já que a perda de poder aquisitivo da população surge como fator inibidor da ampliação do mercado de seguros. “O mercado tem como seu maior desafio a capacidade de levar ao conhecimento da população os benefícios da contratação de um seguro, como garantia de preservação patrimonial e de tranquilidade da família”, diz ele.

Para Vilela, corretores de seguros e suas entidades representativas – Fenacor e Sincor – exercem um papel fundamental já que são imprescindíveis na comercialização do seguro e difusor direto perante o consumidor. Além disso, o executivo aponta que as seguradoras devem permanecer alertas ao comportamento dos consumidores. “O seguro é um “bem intangível”, de uso não desejado. Por isso, esse fator psicológico tem de ser levado em conta no sofá da análise que busca o melhor tratamento a ser dado no desenvolvimento desse importante segmento da atividade econômica e social – em qualquer nação que preza a harmonia em seu funcionamento”, finalizou.

 

Saúde: número de segurados caiu no 1º semestre

O mercado de planos de saúde médico-hospitalares encerrou junho de 2018 com pequena queda no número de beneficiários na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O levantamento também destaca a retração do total de beneficiários no semestre, diferentemente do que vinha sendo apontado pelo setor.

Com base em números que acabaram de ser atualizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), houve rompimento de 66,5 mil vínculos com planos de saúde médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em junho, o que levou o total de beneficiários no país a 47,2 milhões.

“Nos últimos meses, temos destacado que o mercado deveria analisar as ligeiras altas que vinham sendo anunciadas pela ANS com muita cautela, uma vez que a entidade tende a rever, periodicamente, o total de beneficiários para baixo”, destaca Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS (foto acima).

“O resultado não deve ser encarado como um banho de água gelada em quem já comemorava o início da recuperação do setor”, continua Carneiro, “uma vez que o ritmo de rompimentos de contrato está desacelerando, mas reforça a tese que temos apontado, de que só veremos uma retomada do crescimento de beneficiários quando o total de empregos com carteira assinada apresentar recuperação”.

Apesar de as ligeiras variações positivas divulgadas pela ANS no primeiro semestre terem sido revisadas, empurrando os números para baixo, o cenário ainda é mais positivo do que ao longo de 2017, quando a retração girava ao redor de 1,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. “O setor vinha comemorando avanços tímidos, de 0,1%, e agora precisa encarar uma retração também tímida, de 0,1%. Não é algo para ficarmos pessimistas”, reforça o presidente do IESS.

Os dados reforçam a previsão do IESS de que o setor seguirá “andando de lado” por mais um tempo. E mesmo em uma previsão otimista, o número de beneficiários só deve apresentar crescimento acima de 1% em meados de 2019.

 

 

O futuro dos seguros e a inteligência artificial

Muito tem se falado a respeito do impacto da tecnologia sobre os seguros, um dos setores mais tradicionais que existem. Inteligência artificial (IA), carros conectados, drones e a internet das coisas (IoT) estão se tornando parte integrante dos mercados de seguros e automotivo. Isso se torna evidente quando usamos o sistema de navegação do carro, por exemplo — algo que fazemos todo dia sem perceber, mas que pode gerar uma série de eventos que poucos imaginam ser possível, mesmo nos dias de hoje. Vejamos o que um caso desses pode significar para o futuro dos seguros:

Você digita o local de destino no navegador do seu carro, que usa IA para calcular as diversas rotas possíveis para chegar lá, inclusive a mais rápida, mais segura e com menos consumo de combustível.
Com base na sua possível opção de rota, o sistema emite um alerta de alterações imediatas no prêmio do seu seguro. Você decide mandar a cautela para o espaço e opta pela rota menos recomendada, porque se trata da menor distância até o seu local de destino (o prêmio do seu seguro baseado no uso aumenta para esse percurso).

Infelizmente, você ultrapassa o limite de velocidade e acaba sofrendo um acidente envolvendo um motorista mais cauteloso, que parou de repente quando o tráfego aumentou.

Os sistemas de telemática e gestão que controlam os diagnósticos do seu carro avaliam os danos rapidamente. Sua seguradora é notificada e despacha um drone para coletar evidências no local do acidente.
Antes que você se pergunte “Por que escolhi esse caminho?”, sua seguradora já aprovou sua notificação de sinistro, ligou para uma oficina nas proximidades, pediu que enviassem um reboque para levar o seu carro e, rapidamente, informou um aumento no prêmio da sua apólice motivado pelo acidente!

· Hoje isso pode soar improvável, mas um cenário desses no futuro é certamente possível, considerando o aumento do uso de Inteligência Artificial pelas seguradoras. No entanto, existem outros casos nos quais a IA poderia desempenhar um papel muito mais importante para as seguradoras e seus clientes – e muito antes do que se poderia esperar.

Contratação de seguros contra riscos

As empresas de seguro atuais estão buscando sistemas especializados de Inteligência Artificial que façam o “trabalho pesado” relativo às decisões de contratar um seguro contra riscos. Tal sistema poderia liberar os agentes da demorada tarefa de detectar padrões demográficos e ajudá-los a fazer recomendações mais sensatas a seus clientes, com base em análises de dados provenientes de “machine learning” e combinada a bancos de dados de melhores práticas.

Os sistemas de IA podem se revelar um pouco ameaçadores para os funcionários de seguradoras. A Fukoku Mutual Life Insurance, uma empresa japonesa do setor de seguros, tomou no ano passado a decisão de substituir mais de 30 funcionários pelo sistema Watson Explorer da IBM. A empresa acredita que isso aumentará em 30% a sua produtividade, apresentando retorno para o seu investimento em menos de dois anos. No entanto, independentemente desse suposto “risco” de os trabalhadores perderem seus cargos, a IA proporciona aos agentes de seguro e aos avaliadores de riscos uma visão mais rápida e abrangente com base em uma análise de big data mais profunda, que lhes permite fazer recomendações melhores para seus clientes. Os preços dos seguros também podem ser calculados em tempo real por sistemas de IA capazes de analisar com mais eficiência e eficácia os dados históricos disponíveis, as análises de risco e os preços da concorrência, para que as seguradoras possam oferecer a seus clientes as cotações mais vantajosas para seus serviços.

Processamento de sinistros e prevenção de fraudes

Os sistemas de Inteligência Artificial com algoritmos avançados podem ajudar a agilizar o processamento de sinistros e a prevenção de fraudes. A maioria das seguradoras hoje em dia está aceitando notificações de sinistros por celular e processando-as com mais rapidez e precisão do que nunca, com a ajuda de IoT, dos smartphones, de drones e de sistemas de “machine learning”. Sistemas inteligentes, com aprendizagem profunda, também são mais capazes de detectar padrões de comportamento fraudulento rapidamente e de reduzir o número de fraudes em notificações de sinistros. E as vantagens das análises em tempo real se refletem diretamente nos resultados de seguros contratados assinados pelas seguradoras.

O que as empresas de seguros precisam fazer para melhor incorporar a IA às suas operações?

Existem alguns fatores que as empresas de seguros podem considerar para melhor incorporar a Inteligência Artificial a suas práticas comerciais diárias:

Efetuar uma mudança cultural

Os agentes de seguro e os avaliadores de sinistros de nível sênior são as grandes estrelas do ramo de seguradoras. As empresas de seguros precisam encontrar a maneira certa de combinar os sistemas de IA, que eliminam o trabalho repetitivo e comoditizado relacionado à contratação de seguros e ao processamento de sinistros, ao conhecimento e o contato humano de funcionários valorizados, que vêm trabalhando diretamente junto aos clientes há vários anos.

“As empresas de seguros precisam encontrar a maneira certa de combinar os sistemas de IA com o conhecimento e o contato humano dos funcionários, que vêm trabalhando diretamente junto aos clientes há vários anos”, afirma James Maudslay

A IA também pode ajudar a aprimorar o relacionamento entre a seguradora e seus clientes. A IA irá agilizar a tomada de decisões e, ao permitir que os agentes de seguro se tornem mais receptivos, deixará os clientes mais satisfeitos. Por exemplo, acesso rápido e análises de registros médicos por meio de IA fazem com que o processamento de solicitações aos seguros saúde seja efetuado com maior rapidez. Além disso, o aumento da eficiência pode reduzir radicalmente os custos de contratação de seguros e de processamento de sinistros.

Remover os silos

Uma grande seguradora pode apresentar até 19 sistemas de contratação de seguros protegidos por silos, tornando praticamente impossível a obtenção de informações úteis com base nos dados. A Inteligência Artificial não irá funcionar para essas empresas como num passe de mágica se esses sistemas empresariais cruciais não estiverem interconectados entre si e aos sistemas de IA. O mesmo acontece com as tecnologias emergentes, como a internet das coisas, que já estão produzindo volumes de dados dos quais as seguradoras podem extrair um insight mais profundo sobre seus clientes.

À medida que o setor de seguros se movimenta em direção a um papel mais ativo na prevenção e redução de riscos, as empresas estão se posicionando de forma a escalonar seus recursos digitais tirando o máximo proveito da interconexão segura e direta — por meio da troca privada de dados dentro de casa e entre empresas.

Fonte: SEGS

 

Seguro de vida ainda é pouco explorado pelo setor esportivo no Brasil

Benefício é mais comum entre atletas do futebol do que nas demais modalidades desportivas

O esporte é uma paixão acentuada entre os brasileiros. Futebol, lutas, natação, vôlei, basquete, ginástica, entre outras modalidades, reúnem milhões de atletas que, motivados por um sonho, se empenham em tornar-se profissionais. Estes atletas, tão queridos, além de levar alegria a muitos brasileiros, também estão propícios a riscos, de enfrentar apuros financeiros (por uma crise em sua equipe) ou até de encerrar a modalidade por alguma lesão grave ou acidente, que os afaste de suas atividades profissionais, temporariamente ou permanentemente.

Para minimizar estes riscos, foi criada a Lei 9.615/98, mais conhecida como a Lei Pelé, que regulamenta a prática do desporto no Brasil. O artigo 45 da lei, determina que entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de acidentes de trabalho para os atletas profissionais a ela vinculados, com o objetivo de cobrir os imprevistos a que eles estão sujeitos.

O texto diz ainda que “o desporto, como direito individual, tenha como base os princípios: da segurança, propiciado ao praticante de qualquer modalidade desportiva, quanto à sua integridade física, mental ou sensorial; da autonomia, definido pela faculdade e liberdade de pessoas físicas e jurídicas organizarem-se para a prática desportiva; da democratização, garantido em condições de acesso às atividades desportivas sem quaisquer distinções ou formas de discriminação; entre outros”.

Embora seja obrigatória, a lei, muitas vezes, é pouco explorada no meio esportivo por diversas razões. “O seguro desportivo é mais utilizado no futebol e nos grandes clubes devido à visibilidade que a modalidade representa. Como alguns atletas ganham pouco, embora o risco de acidentes seja comum para ambos, essa preocupação, acaba ficando de lado, seja por parte dos próprios atletas, ou dos clubes”, explica o sócio da Fly Martins –corretora franqueada da Prudential do Brasil que atua no ramo de seguros de vida -, Raphael Martins.

As pernas do português Cristiano Ronaldo, escolhido pela Fifa como o melhor jogador do mundo, por exemplo, estão protegidas por um acordo milionário. O contrato feito pelo Real Madrid, ex-clube do atleta, estipulava uma multa de 103 milhões de euros em caso de lesão grave, o equivalente a cerca de R$ 449 milhões. Foi o mesmo valor investido na reforma da Arena da Baixada, em Curitiba, para receber a Copa de 2014. E mais que o dobro do valor estipulado pelo Barcelona para cobrir o argentino Lionel Messi, que conta com um seguro de 51 milhões de euros. As informações foram reveladas em um estudo feito pelo site espanhol Acierto, especializado na comparação todos os tipos de seguros.

Benefícios do seguro de vida para os atletas

O seguro de vida traz inúmeros benefícios para os atletas. Juntamente com o sucesso na profissão, vem os altos salário, bônus por desempenho de campeonato, receitas de publicidade, entre outros. Raphael Martins explica que é nesta hora que o esportista necessita de um bom planejamento financeiro. “O material de trabalho do atleta é o próprio corpo, e, como nosso físico tem limites, a carreira destes profissionais é muito curta. O seguro de vida é de extrema importância, pois auxilia no planejamento financeiro, sendo uma proteção para o início e fim da carreira”, avalia.

Este serviço também é importante para proteger a família destes atletas “Caso ocorra imprevistos no meio da carreira, o seguro de vida auxilia na manutenção do padrão de vida destes profissionais e de seus dependentes”, destaca o consultor.

Raphael Martins explica que “quando falamos em seguro de vida pensando na proteção familiar, o foco tem que estar na garantia de estabilidade financeira caso o provedor ou provedora da renda familiar, vier a faltar. Essa falta não ocorre somente com sua morte, mas também em outras situações como acidentes ou doenças graves que possam o impossibilitar de continuar trabalhando e limitam sua renda. A precaução mais sensata para isso é colocar essa responsabilidade em uma apólice de seguro.”

Seguro de vida no futebol

O setor de seguros também entra cada vez mais em campo no Brasil. Uma empresa subsidiária da Prudential do Brasil, por exemplo, administra um contrato firmado com a CBF. O acordo prevê a coberturas para cerca de 12 mil atletas com contratos ativos vinculados à entidade máxima do futebol no país. A apólice garante aos beneficiários cobertura por morte ou invalidez.

A Prudential também mantém seguros individuais com atletas brasileiros de outras modalidades. Segundo a empresa, a cada três profissionais de alta performance segurados por ela, dois são jogadores de futebol. O número é significativo, já que a empresa possui 366 atletas na sua carteira de clientes.

Entre estes profissionais, 47 atletas atuam em clubes do exterior e 82 estão em equipes da série A do Campeonato Brasileiro. Cerca de 70 dos clientes da Prudential atuam nas séries B, C e D do Brasileirão. E outros 33 profissionais da bola estão desempregados.

Carlos Guerra, vice-presidente de Vida em Grupo da Prudential do Brasil, reforça a importância desse tipo de seguro para jogadores de futebol. “Os atletas se arriscam e trabalham os limites do corpo com o objetivo de vencer e desafiar recordes, além de terem uma carreira geralmente mais curta”, argumenta.

Fonte: CQCS

 

Valor do seguro ficou em média 45,44% mais barato para o perfil feminino em julho

De acordo com levantamento da Bidu com o valor dos seguros para as versões de entrada dos dez veículos mais vendidos em julho, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), em julho, o valor do seguro ficou em média 7,04% mais barato para o perfil masculino e 45,44% mais barato para o perfil feminino, o que representa uma redução média de 26,24% para os dois perfis. A pesquisa foi realizada em seguro em quatro capitais brasileiras (Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo) e compara o perfil de homens e mulheres de 35 anos, casados, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, e que estão contratando o seguro pela primeira vez.

Ao avaliar a relação do preço médio do seguro e o valor de mercado do veículo, o campeão de custo-benefício é o Chevrolet Prisma para o perfil feminino, representando 3,4% do valor do veículo, enquanto para o perfil masculino, o destaque fica com o Fiat Argo, com price ratio de 5,7%. Do outro lado, o VW Gol tem o preço relativo do seguro menos interessante para o perfil masculino, 9,3%, em média. Enquanto para as mulheres, a opção menos favorável é o Jeep Compass, que tem o preço médio do seguro equivalente a 4,8%.

Na análise entre as cidades, Brasília continua a apresentar o seguro mais barato, em ambos os sexos, considerando a média dos 10 modelos mais vendidos do mês (R$3.176 para o perfil masculino e R$1.763 para o feminino), seguido por São Paulo com o perfil masculino (R$3.586) e Porto Alegre para o perfil feminino (R$2.033). Na outra ponta, o Rio de Janeiro se mantém com o seguro mais caro entre as cidades analisadas, município em que os homens desembolsam em média R$3.117 a mais que as condutoras cariocas.

Fonte: CQCS

 

09 de Agosto – Dia Internacional dos Povos Indígenas

O principal propósito desta data é conscientizar sobre a inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando sobre seus direitos, pois muitas vezes são marginalizados ou excluídos da cidadania.

Outra finalidade é garantir a preservação da cultura tradicional de cada um dos povos indígenas, como fonte primordial de sua identidade.

O Dia Internacional dos Povos Indígenas ainda presta homenagem a todas as contribuições culturais e sabedorias milenares que esses povos transmitiram para as mais diversas civilizações no mundo.

De acordo com o senso demográfico de 2010, no Brasil existem mais de 800 mil indígenas, repartidos aproximadamente 305 etnias diferentes, com cerca de 274 idiomas. Esses dados mostram que no Brasil ainda existe uma população indígena expressiva e que deve ser preservada.

Origem do Dia Internacional dos Povos Indígenas

O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em 23 de dezembro de 1994, através da resolução 49/214.

O primeiro Dia Internacional dos Povos Indígenas foi comemorado em 9 de agosto de 1995, marcando o início da primeira década internacional dos indígenas (1995 a 2004).

Em 2007, comemorando a segunda década internacional dos indígenas, foi aprovada a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. ´

Entre alguns dos principais pontos da Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, destaca-se:

  • A inserção dos indígenas na Declaração Internacional dos Direitos Humanos;
  • Direito à autodeterminação, de caráter legítimo perante todas as entidades internacionais;
  • Os indígenas não podem ser removidos de seus territórios de modo forçado;
  • Direito à utilização, educação e divulgação dos seus idiomas próprios;
  • Direito à nacionalidade própria;
  • Direito de exercer suas crenças espirituais com liberdade;
  • Garantia e preservação da integridade física e cultural dos povos indígenas;
  • O Estado deve auxiliar as comunidades indígenas a manterem os seus direitos básicos.

Fonte: Calendarr