Portaria será publicada amanhã ampliando número de agricultores familiares que vendem produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos
São Paulo – O governo federal reforçou, nesta quarta-feira, 30, que vai liberar o seguro-defeso para os pescadores da região atingidos pelo rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG). Além disso, uma portaria será publicada amanhã ampliando o número de agricultores familiares que vendem seus produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos – destinado a comprar alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, para serviços atendidos pelo governo.
Atualmente, 43 agricultores em Brumadinho fazem parte do programa. Ao citar a medida, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, não citou a extensão da ampliação. De acordo com o governo, serão disponibilizados mais R$ 300 mil para a execução do programa no município mineiro, além dos R$ 120 mil que já fazem parte do repasse normal.
Seguro de vida foi destaque na edição do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan João Pessoa. Uma reportagem especial, feita pelo repórter Ewerton Correia, mostrou o crescimento da venda de seguros pessoais no estado e a importância dele na vida das pessoas.
Participaram da reportagem uma segurada, o corretor Armin Koehler e também o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros da Paraíba (Sincor-PB), Edvan Vasconcelos. Segundo dados do Sindicato dos Corretores de Seguros da Paraíba, o seguro pessoal cresceu cinco pontos percentuais a mais que o de automóveis só no primeiro semestre de 2018 na Paraíba. De janeiro a agosto de 2018 houve aumento de 16,6%, atingindo 140 milhões de reais no estado.
A reportagem traz o depoimento de Daniele Soraia que perdeu o pai e disse ter passado por dificuldades. “Foi bastante difícil. Era o provedor da família e quando ficamos sem ele tivemos de nos virar. Tem o prejuízo emocional e as contas não esperam”, relatou. O trauma ajudou a alertar Daniele sobre a importância do seguro.
O corretor Armin Koehler, especializado em seguros pessoais e no ramo há mais de 10 anos diz que além dos benefícios do produto, há outras razões para o crescimento. “A conscientização da população sobre a necessidade de proteção à família e a si mesmo também pela questão da violência. Em caso de morte, a família recebe em 30 dias, não entra em inventário. Os valores pagos variam conforme idade e profissão e não custa caro, a partir de 30 reais”, diz ele.
Daniele Soraia conta que paga 47 reais por mês e considera o valor irrisório. “É um valor que você gasta em uma saída no shopping”, diz ela.A reportagem segue dizendo que o resgate do seguro de vida não acontece só em caso de morte. “Pode acontecer por doença, invalidez e outras coberturas como doenças graves, cobertura hospitalar”.
O doutor em economia Laércio Cerqueira acredita que o mercado securitário tem papel de destaque no setor financeiro. “Alguns contratos que não são tão elevados e pagam prêmios de 1 milhão e esse valor injetado na economia potencializa a circulação da economia”, afirma.
Outro aspecto abordado é o trabalho do Sincor-PB para criar a cultura do seguro de vida. Vasconcelos diz que o trabalho é árduo para mudar a cultura e mostrar para a sociedade que não é só o seguro de auto, patrimonial seja importante. “Acho que o seguro que mais protege hoje é o de vida”, aponta o presidente do sindicato, Edvan Vasconcelos.
O dirigente ainda alerta que as pessoas devem contratar seguro com um profissional inscrito na Susep. Não dá pra procurar qualquer um pra contratar seguros. “É preciso ser um corretor credenciado pela Susep. Pode consultar o Sincor e mesmo o site da Susep”, alerta o dirigente.
A retomada do crescimento na economia favorecerá diretamente o mercado de seguros, principalmente as carteiras como a de automóveis. A avaliação é do presidente da Fenseg, João Francisco Borges da Costa, para quem o cenário mais favorável, com juros mais baixos e crédito acessível, ajuda o consumidor a trocar de carro. “Isso impulsiona o seguro dos Automóveis, de todos os tipos”, frisa o executivo, em entrevista ao SindSeg/SP.
O presidente da FenSeg está bastante otimista quanto às perspectivas para o mercado. Na visão dele, o Brasil caminha para uma retomada gradual do desenvolvimento econômico, com perspectiva de queda de juros, aumento de investimentos, dos índices de empregabilidade e do consumo das famílias. “Isso deve trazer aquecimento a diversos setores da economia, que vão demandar mais contratação de seguros”, comenta.
Quanto aos desafios enfrentados pelo setor, ele aponta o combate à venda irregular de seguros por parte das associações de proteção veicular como uma das prioridades que se destacam na agenda da FenSeg, pelo forte impacto que pode causar ao mercado. “Em parceria com a CNseg e a Susep, a Federação atuou de forma efetiva no combate ao exercício irregular da atividade seguradora. Cabe destacar ainda o apoio da FenSeg à aprovação do PL 819/2018, de autoria do deputado federal Lucas Vergilio (SD-GO), que tem por finalidade regularizar as atividades destas associações”, frisa.
João Francisco lista como outros desafios relevantes a regulamentação do seguro de Garantia de Obrigações Contratuais, em função da nova Lei de Licitações de Obras Públicas, em discussão no Congresso Nacional; e o combate às fraudes, devido ao agravamento da situação de roubo e furto de veículos, assim como de mercadorias em geral.
“A FenSeg contribuiu ativamente também nas discussões visando à regulamentação do Seguro de Auto Popular por meio da Resolução CNSP 354, principalmente nos aspectos referentes à idade mínima dos veículos, possibilidade de utilização de oficinas da rede credenciada do produto e utilização de peças usadas (certificadas) oriundas de desmontagem de veículos, a partir de critérios estabelecidos em harmonia com o mercado”, acrescenta.
Adesões passaram de 21,4 mil para 30,5 mil entre 2014 e 2018, aponta levantamento da Lello
A área de seguros para conteúdo em apartamentos residenciais na cidade de São Paulo cresceu 42% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Lello, administradora líder de mercado, responsável por 2,5 mil condomínios onde vivem cerca de um milhão de pessoas.
Segundo a empresa, as adesões passaram de 21.425 em 2014 para 30.501 em 2018. Em 2017 havia 28.744 seguros vigentes, intermediados pela administradora. Em 2016, 26.564 e, em 2015, 24.525.
O valor pago pelos segurados é de R$ 18,80 ou R$ 30,56 ao mês, dependendo do tipo de cobertura contratada pelo morador, que pode fazer uso do boleto de cobrança da cota condominial para também pagar o seguro contratado.
“O seguro contra incêndio obrigatório por lei para condomínios residenciais, e de responsabilidade dos síndicos, não prevê cobertura para o conteúdo dos apartamentos, cabendo a cada condôminos contratar o seguro de conteúdo com seu corretor de confiança. Notamos que cada vez mais os condôminos estão preocupados em proteger seus patrimônios individuais e também que a cobertura especial de responsabilidade civil tem sido solução para vários problemas que envolvem o dia-a-dia dos condomínios, como vazamento entre unidades ” diz Raquel Tomasini, gerente de Produtos e Parcerias da Lello Condomínios.
Além das coberturas habituais disponibilizadas pelo mercado, como incêndio, quedas de raios e explosões, o “Seguro Casa Protegida”, garantido pela Tokio Marine Seguradora e oferecido pela Lello Condomínios em parceria com a Vila Velha Corretora de Seguros, garante indenização a prejuízos decorrentes de ruptura de encanamento causados aos vizinhos e até as áreas comuns dos condomínios. “Isso também acaba sendo muito positivo para os síndicos, pois muitas vezes o vazamento originado em uma unidade autônoma causa danos as áreas comuns, como os elevadores, por exemplo, e em se tratando de uma unidade segurada, o prejuízo financeiro pode ser absorvido de acordo com o limite da cobertura contratada pelo condômino”, afirma Raquel.
O produto também dá direito a assistência 24 horas como serviços de chaveiro, mão de obra hidráulica e elétrica, limpeza de residência, mudança, cobertura provisória de telhados e reembolso de serviços como baby-sitter, guarda de animais domésticos, lavanderia e serviços domésticos provisórios, dentre outros.
Por meio do modelo, uma equipe dedicada proporciona atendimento humanizado e personalizado com foco na resolutividade para segurados
A maior seguradora independente do País, SulAmérica, está reorganizando seu atendimento em saúde para poder proporcionar uma experiência cada vez melhor a seus usuários. A ideia é inserir o segurado no centro do cuidado, com uma jornada coordenada e efetiva. Uma das iniciativas da companhia está baseada no modelo de Atenção Primária a à Saúde (APS), que prevê cuidado integral do paciente e já está disponível em São Paulo. Apenas em três meses, o projeto já atingiu uma resolutividade de 97% e um nível de satisfação de 89%.
Na prática, a Atenção Primária à Saúde coloca o paciente, e não a doença no centro da atenção. Isso vale para todas as fases de sua vida e atende à maioria a grande parte das questões de saúde enfrentadas pela população. A Organização Mundial da Saúde aponta que cerca de 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos facilmente pelo médico de família. Trabalhando dessa forma, toda cadeia de assistência à saúde se beneficia: a seguradora, os prestadores de serviços e, principalmente, o foco que são os segurados, já que essa nova forma de abordagem previne o surgimento de doenças, além de evitar o agravamento de doenças crônicas, garantindo uma melhor qualidade de vida.
A Amparo Saúde é parceira da SulAmérica nessa iniciativa, oferecendo um atendimento único e cada vez mais humanizado, em que o paciente é o centro das atenções de todo o processo.O prestador possui consultórios clínicos multifuncionais, equipados para atendimentos de todas as faixas etárias e gêneros, posto de coleta de exames laboratoriais, sala de medicação e sala de procedimentos. Os agendamentos de consulta são baseados no fácil acesso e podem ser feitos via telefone, e-mail, presencialmente e até mesmo pelo WhatsApp – tudo para que seja garantido ao cliente uma maior comodidade, garantindo uma melhor experiência.
Os médicos de família, enfermeiros e técnicos de enfermagem oferecidos pela SulAmérica fazem parte de uma equipe extremamente capacitada, que constrói um plano de cuidado adequado a cada perfil, utilizando informações clínicas integradas, e conhecendo o paciente de perto. Dessa forma, é possível perceber um acolhimento muito maior do que em um atendimento comum. Estabelecer o vínculo entre os profissionais e o paciente promove o engajamento no autocuidado e está entre as práticas que buscam a melhoria da qualidade no sistema de saúde.
Quando se fizer necessário que o paciente seja atendido por outros médicos da área da saúde, a equipe da Amparo faz o encaminhamento para o Núcleo de Cuidado Coordenado da SulAmérica. Por meio de enfermeiras, o Núcleo acompanha e auxilia o paciente em sua navegação pela rede referenciada e indica os profissionais que atuarão no processo. O Núcleo de Cuidado Coordenado promove a integração das informações de saúde de cada paciente, permitindo a construção de um plano de cuidado único e integrado entre médicos.
“Quando o paciente começa a caminhar na cadeia de saúde de forma coordenada, temos desfechos clínicos mais satisfatórios, bem como uma experiência completa e efetiva de saúde”, afirma a diretora Técnica Médica e de Relacionamento com Prestadores da SulAmérica, Tereza Veloso. “A Atenção Primária promove uma jornada do cuidado única para os pacientes, além de permitir a sustentabilidade e o equilíbrio do sistema de saúde”, completa.
As discussões acaloradas sobre a reforma da Previdência, a busca por retornos mais expressivos em tempos de juro baixo e a oferta cada vez maior de produtos – incluindo os de gestoras independentes – fizeram crescer a portabilidade dos planos de previdência em 2018. Até novembro, R$ 21,9 bilhões desse segmento trocaram de mãos – ou seja, de instituições financeiras -, R$ 5,4 bilhões a mais que o observado no ano anterior. O número de transferências aceitas cresceu quase 25%, passando de 95,9 mil para 119,6 mil.
“Com os debates sobre aposentadoria tão em voga, as pessoas perceberam que, com ou sem reforma, precisavam olhar com mais cuidado para a previdência complementar”, afirma Juliana Inhasz, coordenadora do curso de Economia do Insper. “Além disso, com os juros baixos, os investidores passaram a procurar alternativas para seus planos, que muitas vezes não estavam rendendo nada.”
Optar pela portabilidade da previdência é bem mais atraente do que sacar de um fundo e aplicar em outro, explica ela, pois assim o investidor não tem de pagar o Imposto de Renda – com que teria de arcar num resgate tradicional. Se aceita, a transferência para a outra instituição financeira leva cinco dias.
Os cinco grandes bancos de varejo – Itaú, Bradesco Banco do Brasil, Santander e Caixa – detêm mais de 80% do mercado de previdência privada – ou seja, dos R$ 808 bilhões que o brasileiro poupa para a aposentadoria nessa modalidade. Porém, a forte competição com gestoras e seguradoras independentes levou os bancões a, no segundo semestre do ano passado, zerar não só as taxas para o Tesouro Direto, mas também as taxas de carregamento para previdência (porcentual cobrado a cada aplicação ou resgate dos planos, que podia chegar a 5%).
“Quando os bancos baixaram essas barreiras, sobretudo a taxa de saída (cobrança para fazer o resgate do fundo), o investidor começou a se mexer e a procurar instituições em que o dinheiro dele pudesse render mais”, afirma Patrick O’Grady, presidente da Vitreo, gestora digital lançada no fim de outubro pela Vectis Partners. Chamado de “Superprevidência”, o fundo tem cotas de dez fundos do segmento com gestoras do calibre do Verde, Adam e Ibiuna. Dos R$ 560 milhões captados até agora, de 12 mil clientes, 15% são oriundos de portabilidade.
“Com os juros baixos, as pessoas não olham mais a rentabilidade da mesma maneira. Hoje, 80% dos fundos de previdência estão alocados em renda fixa. Assim, produtos mais elaborados, com ativos mais rentáveis, chamam a atenção”, diz.
O fim das taxas cobradas pelos grandes bancos incentivou ainda mais a migração de recursos entre as instituições financeiras, num ano que já estava mais fraco para essa modalidade. De janeiro a novembro de 2018, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida dos fundos de previdência foi de R$ 24,9 bilhões – bem menos do que os R$ 42,1 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Com o aumento da circulação de recursos no próprio segmento em detrimento de dinheiro “novo”, o mercado foi marcado por um verdadeiro “rouba-montes”.
Pelos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), compilados pela Siscorp, quem mais recebeu recursos líquidos de janeiro a novembro de 2018 foi a Icatu Seguros (R$ 4,2 bilhões), seguida por Itaú (R$ 3,7 bilhões) e pelo Banco Safra ( R$ 1,5 bilhão). Já as instituições que mais perderam recursos foram Bradesco (R$ 3,9 bilhões), Banco do Brasil (R$ 3,4 bilhões) e MetLife (R$ 1,3 bilhão).
“O mercado tem um estoque grande que estava bem concentrado. E agora, com investidores na busca por mais rentabilidade e produtos melhores, esses recursos começam a se espalhar”, afirma Henrique Diniz, superintendente da Icatu Seguros. A plataforma tem mais de 230 fundos, de 70 gestores.
Ele cita que houve a intensificação de um movimento iniciado em 2016 de migração para fundos de previdência multimercado. “A mudança na legislação permitiu que fundos de previdência pudessem aumentar a sua alocação em ações, o que ajudou a criar produtos mais rentáveis para diferentes perfis de investidor”, diz. No final de 2017, o Conselho Monetário Nacional elevou de 49% para 70% a fatia de patrimônio dos fundos de previdência de varejo que podem ser alocados em renda variável.
Cláudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco destaca que o banco passou a incentivar a portabilidade dentro da própria instituição, de acordo com o perfil do investidor. “Aumentamos a oferta de fundos de previdência mais sofisticados, com renda variável e ativos no exterior”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A HDI Seguros firma parceria com a KPMG, uma das maiores empresas de de consultoria e auditoria, para fundar a Distrito Fintech, um campus de inovação que visa agrupar as melhores cabeças, produtos e tecnologias para produzir, testar e apresentar soluções de serviços financeiros que terão influência na vida das pessoas e empresas a curto prazo.
Como cofundadora, a HDI atuará para o avanço de inovações aliado ao novo modelo norteador de seus negócios, que engloba os aspectos: humano, digital e inovador.
O prédio, que será inaugurado em fevereiro, possui 2 mil metros quadrados, localizado no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, próximos às estações Oscar Freire e Paulista, da linha amarela do metrô e aproximadamente a 2km das avenidas Paulista e Faria Lima.
Além disso, conta com quatro pavimentos; espaço para 260 residentes trabalharem; 17 salas privadas; 10 salas de reunião; oito cabines para conferência; cafeteria; refeitório; auditório adaptável para ser um laboratório de criação de produtos; um Centro de Mobilidade com estações de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos, com vestiários; 10 mesas no jardim, para descanso e integração.“Cada vez mais, a inovação é sinônimo de agilidade. A HDI reconhece que o arrojo das startups, que priorizam as necessidades das pessoas em seus produtos, é fundamental neste contexto”, declara o CEO da HDI Seguros no Brasil, Murilo Riedel. “Acreditamos na construção de um mercado segurador ecossistêmico, do qual devem fazer parte, de forma sinérgica, fintechs, insurtechs e empresas de outros mercados que tenham negócios complementares”, salienta.
Curso é destinado aos profissionais brasileiros que desejam conhecer e se aprofundar em um dos assuntos mais em evidência no setor
A Escola Nacional de Seguros lançou um novo Programa de Treinamento no Exterior, que será realizado na capital portuguesa, Lisboa, e terá como tema “Inovação em Seguros – A Indústria em Transição”. O curso é destinado aos profissionais brasileiros que desejam conhecer e se aprofundar em um dos assuntos mais em evidência no setor, em um país considerado berço das startups e referência quando o tema é inovação e modernidade.
Organizado em parceria com a Universidade Nova de Lisboa (Jurisnova), o treinamento irá proporcionar uma formação de extensão e atualização acadêmica aos profissionais graduados em quaisquer áreas acadêmicas, desde que tenham experiência prática na indústria de seguros, na distribuição, regulação de seguros ou em diferentes atuações relacionadas.
Para a diretora de Ensino Técnico da Escola, Maria Helena Monteiro, a iniciativa é uma resposta da Instituição aos anseios do setor. “Inovação é a bola da vez no mundo corporativo e a indústria de seguros não foge a essa regra. Muito tem sido falado sobre inovação em seguros, e precisamos entender melhor esse movimento que acontece em todo o mundo. Portugal vem se destacando como um dos polos de maior fomento nessa área, e foi nossa escolha para o programa, principalmente pelas facilidades do idioma”, declara.
As aulas acontecerão entre 24 e 28 de junho e, para participar, é necessário diploma de ensino superior e experiência de pelo menos dois anos no mercado de seguros. As inscrições já estão abertas e o processo seletivo será por análise de currículos, que deverão ser enviados para o e-mail parcerias@ens.edu.br até 30 de março. A divulgação dos selecionados acontecerá no dia 2 de abril.
Outros detalhes, como investimento e programação, estão disponíveis no site ens.edu.br.
Os impactos do rompimento da barragem da Vale na cidade de Brumadinho já começam a ser mensurados pelo mercado segurador. Conforme informações da coluna Broadcast, do Estadão, a mineradora tem apólices de seguros com a Chubb, Mapfre e Swiss Re, para os danos patrimoniais e lucros cessantes; com a Allianz, para o seguro de responsabilidade civil, além do resseguro, por meio da AGCS, pertencente ao grupo. Segundo a coluna, a Vale conta também com resseguro do IRB Brasil Re, e as corretoras são a Aon e Willis.
Os reflexos econômicos e ambientais podem levar algum tempo para serem calculados em sua totalidade. As ações da mineradora, por exemplo, caíram mais de 18% nesta segunda-feira, 28 de janeiro.
O alarmante é que um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), de novembro do ano passado, mostrou que pelo menos 45 barragens em todo o país foram consideradas vulneráveis e com risco de rompimento, sendo que a barragem da Mina do Feijão, rompida na última sexta-feira, 25, não constava na lista da agência.
O crime ambiental acontece apenas três anos após o ocorrido na cidade mineira de Mariana, quando o rompimento da barragem de Fundão fez 19 vítimas fatais e deixou um rastro de destruição ambiental no local.
O que se sabe até agora é que o acidente de Brumadinho foi menor em proporções de rejeitos espalhados, mas fez mais vítimas humanas e animais. Estima-se que o número de vítimas fatais seja de quase 400 pessoas, entre funcionários da Vale e moradores da região.
Em 2016, um ano após o acidente de Mariana, a Revista Cobertura divulgou uma matéria sobre os impactos do acidente e a atuação do mercado de seguros em sinistros desse tipo.
A matéria também mostrou o efeito dominó que acidentes como esses causam, tendo o Estado do Espírito Santo, que na época enfrentava graves problemas de violência e tumultos, como pano de fundo.
Na manhã desta quarta-feira (23) a Sompo Seguros realizou um treinamento sobre o Seguro Empresarial para os corretores da capital e região metropolitana. Quem conversou com os profissionais do mercado foi Fabiano Forigo, Consultor Técnico da empresa. O treinamento também havia sido realizado em Pelotas na segunda-feira (21).
Segundo Fabiano, o mercado empresarial apresenta um crescimento com pouca expressão comparado aos outros produtos, no entanto, é notável a diminuição do número de sinistros, tornando o Seguro Empresarial uma alternativa rentável. De acordo com dados apresentados, o Rio Grande do Sul tem o segundo maior mercado do produto empresarial no País. O objetivo maior da palestra é instruir os corretores quanto à área técnica, afirmou Forigo. “Queremos explicar sobre como devemos agir no mercado, abordar a aceitação demonstrar, o que analisamos e explicar um pouco do mercado do Seguro Empresarial no Brasil. A expectativa é que o corretor possa se aprimorar”, disse.
Comarin, Gerente da Filial Porto Alegre da Sompo Seguros afirmou que a empresa deve intensificar o número de treinamentos em 2019. “Queremos motivar os corretores a buscar outros nichos de mercado e principalmente esclarecer dúvidas. No caso do Empresarial, a comercialização acaba gerando dúvidas por parte do corretor, como determina um Valor de Risco correto, que cobertura contratar, como analisar se a empresa está dentro dos protecionais necessários para a cobertura. São esses tipos de questionamentos que procuramos responder com esses treinamentos”, concluiu Renato.
O evento também contou com a presença de Alberto Muller, Diretor Comercial da Sompo nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O aumento dos treinamentos na região Sul é uma das prioridades, afirmou Alberto. “Vamos treinar os corretores para ter mais conhceimento e levar ao segurado um produto com mais clareza e qualidade, fazendo com que os corretores estejam cada vez mais presente”, contou.
Após a palestra, a companhia presentou alguns corretores que compareceram com brindes através de um sorteio realizado.