Seguro para doenças graves é opção para quem perdeu o plano de saúde

Em quatro anos, mais de três milhões de pessoas deixaram de ter planos de saúde, nesse período, observou-se uma maior procura pelos seguros de vida com cobertura para doenças graves

De 2014 a 2018, mais de três milhões de brasileiros perderam renda e tiveram que abrir mão do plano de saúde, de acordo com dados da ANS. Nesse mesmo período, mais de 100 operadoras deixaram de atuar. A mudança demográfica, a baixa qualidade de serviços prestados e o alto índice de desemprego são alguns dos fatores que fomentaram o mau desempenho no ramo.

Com isso, muitos brasileiros têm buscado alternativas para driblar essas dificuldades. Nesse período, viu-se o crescimento da contratação dos seguros de vida, sobretudo os que cobrem as chamadas “doenças graves e terminais”. Segundo dados da Susep, o prêmio total nos seguros de doenças graves ou terminais em 2017 foi de R$ 765,8 milhões— crescimento de 9,66% ante 2016. De janeiro a agosto de 2018, o valor já era de R$ 571,9 milhões, alta de 12,5% sobre o mesmo período do de 2017.

foto 1

Luiz Bruzadin, diretor da Segure.me, aponta dois fatores como os mais cruciais para a queda no número de beneficiários de planos de saúde. “Em um primeiro momento, temos um produto que, de certa forma, é uma novidade, pois a oferta começou a crescer há pouco tempo aqui no Brasil. O segurado não tinhas as opções de contratar as coberturas em vida, era apenas a invalidez e mais nada. As seguradoras começaram a avaliar esse desejo do segurado para a vida e não para a morte. Ou seja, surgiu mais uma alternativa no mercado”, destacou. “Outra razão para esse fenômeno está acontecendo é a pejotização. Muitas empresas contratavam empregados CLT e ofereciam planos de saúde como benefícios, mas, à medida em que a crise veio, muita gente que era empregado passou a ser PJ”. Ele explica que, com isso, as empresas cortaram algumas coberturas dos planos de saúde e os trabalhadores buscaram alternativas para ter uma proteção sem depender deles.

A gerente de Desenvolvimento de Produto da Mongeral Aegon, Patricia Costa, ainda acrescenta dizendo que a queda do número de beneficiários de planos de saúde se dá também por conta da população idosa ser maior. “O valor dos planos de saúde ficam mais elevados com o aumento da idade, então, está sendo inviável para algumas pessoas se manterem como beneficiárias”.

????????????????????????????????????

Outro ponto que pode ser lembrado para a queda no número de beneficiários é o dos altos reajustes. Segundo dados da ANS, o aumento de preço anual das proteções nos últimos três anos foi superior a 13,5% em cada ano, os maiores da série histórica que começa em 2000.

Os números chamam a atenção, mas Bruzadin acredita que esse não é o pilar primordial para a ascensão dos seguros com cobertura para doenças graves. “Grande parte das seguradoras excluem a cobertura contra doenças graves a partir de uma determinada idade (geralmente 65 ou 70 anos). Em tese, essa cobertura deve acompanhar o raciocínio do porquê que se deve ter um seguro de vida: proteger os dependentes e a si próprio para caso algo aconteça de forma prematura”, começa. “O seguro de vida não elimina a necessidade do segurado tenha uma reserva para longo prazo, pois o produto pode não suprir a necessidade de uma renda extra a partir de determinada idade”, conclui.

O SUS também está longe de ser uma opção benéfica para quem não consegue manter um plano particular. Uma pesquisa feita pelo Insituto Datafolha mostrou que 44% da população esperava há mais de 12 meses para marcar uma cirurgia pelo sistema público.

“Essa cobertura garante o pagamento de um capital segurado contratado em caso de diagnósticos de doenças pré-estabelecidas, mas é importante dizer que esse benefício não é direcionado. O beneficiário pode fazer o que ele bem entende com o dinheiro e não se limitar ao tratamento”, conta Patricia. Ela explica que muitas pessoas têm o plano de saúde e, quando são diagnosticadas com uma doença ou precisam fazer o procedimento cirúrgico, têm que arcar com uma parte do valor cobrado. “Às vezes, o paciente terá que fazer a anestesia por conta própria, pois ela não está conveniada ao plano de saúde. Ou seja, o seguro com a cobertura de doenças graves vem, entre outras coisas, para cobrir lacuna desse tipo, por ser mais flexível. Um não exclui a necessidade do outro”, finaliza.

No mesmo raciocínio, Bruzadin vê esses produtos mais como complementares do que concorrentes. Para ele, por mais que o seguro possa indenizar em situações que o plano de saúde não faça, ainda não há uma solução, por exemplo, para um tratamento prolongado. “Vamos supor que alguém tenha sido diagnosticado com câncer há cerca de um ano. De lá pra cá, essa pessoa fez umas 30 sessões de quimioterapia, com cada uma custando milhares de reais. Sem um plano de saúde, essa pessoas poderia ficar desamparada, pois grande parte das coberturas de doenças graves disponíveis no mercado não vai além de R$ 1 milhão. A maioria das seguradoras limita o valor da cobertura de diagnóstico de doenças graves há um percentual do capital de morte. Por mais que você tenha esse tipo de cobertura, isso não tira a necessidade de ter uma cobertura para tratamentos a longo prazo”, analisa o executivo.

fonte:cqcs

Alemã HDI Seguros aposta em fintechs

A seguradora HDI Seguros, que pertence ao grupo alemão Talanx, também se rendeu às fintechs – startups do setor financeiro. Ao lado da consultoria KPMG, é cofundadora do Distrito Fintech, um local destinado à inovação que visa desenvolver soluções para o segmento. A aposta ocorre em meio à transformação digital que a seguradora tem feito na gestão de Murilo Riedel, no comando da alemã há cerca de dois anos. Um dos feitos foi a joint-venture com o Santander para criar uma seguradora digital com foco no seguro de automóveis.

Mundo real
Localizado no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, o Distrito Fintech ocupará um prédio inteiro, de 2 mil metros quadrados. O espaço, que será inaugurado em fevereiro, comporta 260 residentes, que podem utilizar a estrutura com 17 salas privadas, dez salas de reunião e oito cabines para conferência.

FONTE:CQCS

Retornando das férias? Carro pesado exige calibragem diferente para garantir segurança e economia

O aumento na carga transportada implica também em uma maior pressão dos pneus

Manter os pneus calibrados na pressão correta é fundamental para garantir a estabilidade do veículo e, consequentemente, a sua segurança

Pneus descalibrados podem perder a aderência com o solo e ainda aumentar a distância percorrida em frenagens bruscas

As férias chegaram ao fim. É hora de colocar a família no carro e arrumar espaço para as malas, as compras e tudo o mais. Mas, antes de pegar a estrada de volta para casa, é importante conferir a pressão dos pneus que, pelo fato de o carro estar mais pesado, é diferente da calibragem que você realiza normalmente. Para saber a pressão ideal nessas condições consulte o manual do proprietário, o adesivo estampado no batente da porta do motorista ou na tampa do combustível.

Os pneus devem ser sempre calibrados ainda frios, ou seja, veículo deve estar parado há pelo menos uma hora ou não deve ter rodado mais de 3 km em velocidade reduzida. Além de ser uma importantíssima medida de segurança, manter a correta calibragem dos pneus gera economia de combustível, pois faz com que a resistência ao rolamento seja minimizada, e contribui para uma vida mais longa do pneu.

“A pressão insuficiente impede que a banda de rodagem tenha um contato total com a pista, exigindo mais dos ombros do pneu. Nesse cenário, a distância de frenagem é maior, prejudicando inclusive o controle sobre a direção. Além disso, a baixa calibragem demandará que o motorista pise mais no acelerador para que o carro mantenha a mesma velocidade, o que aumenta o consumo de combustível”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus Mercosul. Ele também recomenda a calibragem correta do estepe para qualquer eventualidade.

Entenda o impacto da calibragem no consumo do combustível do seu carro:
se a pressão dos pneus estiver apenas 3,0 psi (ou libras) abaixo do indicado, o consumo de combustível subirá 2%.

Confira como fazer a calibragem de um carro pesado no programa Calibrada no canal da Continental no Youtube: https://goo.gl/CHJHFo

A Continental desenvolve tecnologias e serviços pioneiros para a mobilidade sustentável e conectada de pessoas e seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2018, a Continental gerou vendas preliminares de cerca de € 44,4 bilhões e atualmente emprega cerca de 244.000 pessoas em 61 países e mercados.

A Divisão de Pneus tem 24 locais de produção e desenvolvimento em todo o mundo. Como um dos principais fabricantes de pneus, com cerca de 54.000 colaboradores, a divisão registrou vendas de € 11,3 bilhões em 2017. A Continental está entre as líderes de tecnologia na produção de pneus e oferece uma ampla gama de produtos para veículos de passeio, veículos comerciais e duas rodas. Por meio do investimento contínuo em P&D, a Continental faz uma contribuição importante para a mobilidade segura, econômica e ecologicamente eficiente. O portfólio dessa divisão inclui serviços para a comercialização de pneus e para aplicações de frotas, bem como sistemas de gerenciamento digital para pneus de veículos comerciais.

fonte: segs

A importância do seguro viagem certo para os atletas

Item mais importante é a cobertura para despesas médicas e hospitalares, já que situações de doenças ou acidentes são as que podem gerar as maiores despesas para o viajante

O seguro é essencial em qualquer viagem, seja de férias ou a negócios, para um destino em que o produto seja obrigatório ou não. Isso porque é um excelente investimento para proteger o bolso dos diversos imprevistos que podem acontecer quando se está longe de casa, como extravio de bagagem, emergência médica ou cancelamento de voo.

O item mais importante é a cobertura para despesas médicas e hospitalares, já que situações de doenças ou acidentes são as que podem gerar as maiores despesas para o viajante que estiver desprotegido. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma simples consulta de hospital custa mais de US$ 2 mil, e uma cirurgia de apendicite pode chegar aos US$ 40 mil.

Mas, no momento de contratar o seguro viagem, não basta analisar o valor das coberturas, e sim o que elas incluem. Isso porque os produtos podem variar muito de uma seguradora para outra, alguns contando com exclusões que podem decepcionar o turista na hora em que ele mais precisa.

Para os esportistas, vale a pena conferir os detalhes do que a cobertura inclui e sanar as dúvidas antes de contratar o seguro, uma vez que esse tipo de atividade acaba deixando o esportista mais vulnerável a lesões ou acidentes.

“Quem viaja para esquiar, por exemplo, precisa garantir que seu seguro cobrirá qualquer acidente decorrido dessa atividade”, explica Luiz Gustavo da Costa, CEO da April Brasil.

Para reforçar sua relação com os esportes, a empresa patrocinou, pela segunda vez consecutiva, o Florida Cup, um dos mais importantes torneios da pré-temporada de futebol, realizado anualmente nos Estados Unidos, e que este ano contou com a presença de nomes como Jakson Follman, Caio Ribeiro, Zico e Falcão.

fonte:cqcs

Com mais de 50 painéis e palestrantes internacionais, CQCS Insurtech & Inovação 2019 manterá o mesmo formato da primeira edição

A próxima edição do CQCS Insurtech & Inovação terá mais de 50 painéis ao longo de dois dias de evento. O maior encontro de inovação em seguros – que será realizado entre os dias 12 e 13 de junho, em São Paulo – reunirá palestrantes da Holanda, Alemanha, Israel, Reino Unido, Estados Unidos, além de vários países da América Latina.

Apesar do crescimento, o evento manterá o mesmo formato da primeira edição. Isso significa que as palestras magnas ocorrerão pela manhã, deixando a tarde reservada para que os profissionais latino-americanos compartilhem os seus conhecimentos, projetos, experiências e realizações em painéis divididos em quatro pilares.

O objetivo do CQCS Insurtech & Inovação também será o mesmo, ou seja, estimular o desenvolvimento do market place de inovação e insurtech no Brasil e América Latina. A ideia é que esse hub siga se fortalecendo e ampliando suas possibilidades, de forma que possa repensar os seus negócios, fortalecer parcerias e encontrar possibilidades de desenvolvimento para um mercado de seguros maior, melhor e mais justo para todos.

Entre os palestrantes internacionais estarão nomes como Caribou Honig, Chairman da InsurtechConnect; Jonathan Kalman, sócio e fundador da Eos Venture Partners; Christopher McDaniel, presidente The Institutes’ RiskBlock Alliance; Nyr Perry, fundador do Cyberwrite; e Hilário Itriago, CEO e cofundador da Bullfrog Ventures.

Além deles, estarão ainda alguns dos principais executivos brasileiros que atuam no setor, como Marcelo Blay, fundador e CEO da Minuto Seguros; Daniel Barbosa, da Cilia Tecnologia; Roberto Bocchi, diretor geral da Huvvi; Silvio Jardim, presidente da Quiver; Luis Gustavo Zanon, presidente da Seguralta Corretora de Seguros; Enrico Ventura, Consultor em Seguros; e Diogo Silva, presidente da Rede Lojacorr, Claudio Quaglia Gerente de Inovação da Sompo Seguros e Heverton Peixoto, presidente da Wiz..

O grupo de patrocinadores do CQCS Insurtech & Inovação também estará maior este ano. A atual edição contará com participação da Autoglass, a maior distribuidora de vidros do país; DataRobot, insurtech pioneira em Machine Learning automatizada; Generali, um grupo italiano independente com forte presença internacional; SulAmérica, o maior grupo segurador independente do Brasil; e Sompo Seguros, um dos maiores grupos seguradores do Japão e do mundo.

Também são apoiadoras do maior encontro de inovação em seguros da América Latina a Admseg, Cilia, Cyberwrite, GTI Solution, Huvvi, Minuto Seguros, Previsul, Quiver, Seguralta, Wiz e Solera. Já a Bullfrog, uma das maiores incubadoras de inovações do mundo, é a parceira oficial do evento.
Quem deseja participar do maior encontro de inovação em seguros da América Latina, basta acessar o endereço https://cqcsinsurtech.com.br/sistema/CQCSinsurtechinovacao2019, e preencher os dados. Depois disso, o visitante será redirecionado para outra página onde deverá concluir o pagamento.

A organização do CQCS Insurtech & Inovação calcula que a próxima edição deverá reunir em torno de 1,5 mil participantes, o dobro de visitantes da primeira, quando mais de 700 pessoas estiveram presentes. Para mais informações, acesse www.cqcsinsurtech.com.br.

fonte:cqcs

Os dados da saúde na 4ª Revolução Industrial

Nosso planeta está se tornando um grande ser vivo digital. Com o avanço da internet das coisas, processadores podem ser colocados em produtos com as mais diversas finalidades. Em várias partes do mundo, sensores embutidos em objetos medem a vibração, a temperatura, a composição química etc. Algumas das aplicações dessa tecnologia serão úteis a ponto de nos fazer pensar como conseguimos viver tanto tempo sem elas.

Um exemplo? Assim que os sensores químicos ficarem suficientemente baratos, eles poderão ser colocados dentro das caixinhas de leite para avisar quando o produto, de fato, azedou. Em vez de respeitar a data de validade da embalagem (baseada em um cálculo estatístico sobre a duração média do produto), o consumidor terá uma informação precisa para saber se o leite ainda está bom. Uma informação única, individualizada e capaz de evitar muitos desperdícios.

Na saúde, há múltiplos desdobramentos e possibilidades. Surgem balanças que registram não só o peso, como também o nível de hidratação e outros parâmetros e suas variações. Os dados são enviados para um aplicativo de celular. Há também relógios que fazem bem mais do que apenas registrar as horas. É o caso da nova versão do Apple Watch, capaz de realizar um eletrocardiograma e enviar o resultado para o celular. A partir daí, o cliente pode compartilhar a informação com o médico, se desejar.

A inovação tecnológica que já estamos vivendo e os debates acerca do futuro da informação, como o promovido durante o 4º Fórum da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), no fim de outubro, nos levam a refletir sobre as implicações deste novo mundo, no qual os consumidores aceitam fornecer dados pessoais com a contrapartida de receber melhores serviços.

No nosso setor, é preciso ter um cuidado extremo na transição para a quarta revolução industrial –a da informação. É imperdoável errar quando o que está em jogo são os dados de saúde, como ressaltou Henrique von Atzingen do Amaral, líder do ThinkLab da IBM Brasil. Todo e qualquer serviço que pretenda usar esse tipo de informação precisa oferecer conveniência, relevância, segurança e controle.

O grande entusiasmo despertado pelos avanços da inteligência artificial aplicada à área médica só vai se concretizar no Brasil se os dados dos pacientes estiverem digitalizados e disponíveis, de forma organizada e comparável. Só assim os algoritmos poderão contribuir para a melhoria dos diagnósticos por imagem, a descoberta de novas drogas, a priorização de pacientes em hospitais, entre outros usos.

Antes disso, os agentes da saúde suplementar têm o desafio de mostrar ao paciente o que será feito com as informações dele e conseguir consentimento para qualquer de suas ações. É o que exige a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, sancionada em agosto. O prazo de adequação dado às empresas é insuficiente: apenas 18 meses.

O marco legal impõe um desafio, mas não impedirá o avanço dos projetos baseados no registro e compartilhamento de dados de saúde. As primeiras iniciativas das operadoras têm demonstrado que os indivíduos concordam em permitir o acesso a seus prontuários eletrônicos quando recebem informações claras e entendem os benefícios oferecidos. Com transparência, ética e respeito à legislação, o futuro da informação pode ser um grande aliado na reorganização do sistema de saúde.

Solange Beatriz Palheiro Mendes é presidente da FenaSaúde

fonte: exame

Os Seguros de Obras

O presidente da Comissão de Riscos de Engenharia da FenSeg, Fabio Silva, fala sobre as características dos seguros de Riscos de Engenharia

O que é o seguro de obras?

Os seguros de obras são contratados no Ramo de Seguro denominado Riscos de Engenharia

É um seguro que tem como objetivo garantir a indenização relacionada aos danos súbitos e imprevistos ocorridos durante a execução de suas obras. A abrangência do seguro envolve desde  obras de grande porte, como metrôs e rodovias, até obras de pequeno porte, como prédios residenciais ou casas e simples reformas. Sua vigência contempla todo o período de obras, que se inicia a partir da descarga dos materiais de construção no local da obra, até a conclusão integral da construção do empreendimento.

Qual a importância de se contratar um seguro de obras?

O seguro de Riscos de Engenharia é muito importante para a saúde financeira de uma construção. Ele protege o investimento do segurado, garantindo que eventos imprevistos, como roubo e/ou danos da natureza, não prejudiquem a conclusão da obra. 

Quais são as coberturas básicas?

A cobertura básica do seguro de Riscos de Engenharia tem o conceito do tipo ‘all risks’ (todos os riscos, em inglês), ou seja, todo e qualquer evento está coberto, à exceção daqueles que são expressamente citados na apólice como excluídos. Dentro da cobertura básica existe o amparo, além dos riscos inerentes a construção, os eventos de alagamento/inundação, incêndio, explosão, roubo/furto, desmoronamento, entre outros.

Existem coberturas adicionais para um seguro de obras?

Sim, além da cobertura básica, existem diversas coberturas adicionais, que garantem a indenização em casos de eventos mais específicos, como despesas de desentulho, tumultos, manutenção, despesas extraordinárias, erro de projeto, equipamentos móveis e responsabilidade civil.

Quanto custa contratar um seguro de obras?

A precificação para contratação do seguro de uma obra depende de diversos parâmetros. Os principais fatores que influenciam a composição do preço são: o valor total da obra, o prazo da obra e as coberturas adicionais contratadas com seus respectivos limites de indenização. Além deles, é importante destacar outro fator predominante para a precificação do seguro: a exposição ao risco. A exposição está diretamente relacionada a complexidade da obra construída. Uma obra de metrô, devido a sua complexidade, terá um valor muito maior que uma obra de edifício por exemplo.

Quem contrata esse seguro? A empreiteira, o engenheiro?

Normalmente, quem contrata o seguro é o responsável pela construção da obra. Assim, este seguro habitualmente é contratado por empreiteiras e/ou construtoras. No entanto, conforme a natureza da construção, ele também pode ser contratado pelo dono da obra, pelo engenheiro ou até mesmo um arquiteto.

Uma obra pequena também pode contratar um seguro de obras?

Sim, claro que pode. E cada vez mais isto vem ocorrendo. Atualmente,  as seguradoras estão trabalhando com produtos de Riscos de Engenharia para pequenas obras com facilidade de contratação (sem burocracia). Apenas respondendo 4 ou 5 perguntas sobre o risco é possível emitir uma apólice no mesmo dia. O segurado pode emitir uma apólice no mesmo dia.

fonte:cqcs

Novos riscos e novos seguros

O mundo mudou e as formas de transporte também – de taxis para carros de aplicativos. Mas não há lei que obrigue seguro para nenhum deles. De quem é a responsabilidade?

Um dado recentemente publicado mostra o tamanho das transformações que vão chacoalhando o mundo. Em São Paulo já há três vezes mais veículos de aplicativos do que taxis tradicionais. Nos últimos dez anos, o transporte por taxis e aplicativos foi o que mais cresceu na cidade, deixando inclusive o transporte sobre trilhos bem para trás.

A bem da verdade, como as estatísticas nacionais gozam de pouca credibilidade, é difícil saber com certeza o número de automóveis envolvidos com o transporte pago de passageiros. Mas é consenso que, somando-se taxis e aplicativos, já ultrapassa os cem mil!

É número para ninguém colocar defeito. Com certeza é uma das maiores frotas do mundo, o que faz sentido, na medida que São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo, mas é muito mal servida por metrôs, trens e ônibus, o que alavanca o transporte por automóvel, seja taxi, seja aplicativo.

Os taxis são veículos cadastrados pela prefeitura e que só podem operar com uma licença especial, dada pela administração municipal.

Os aplicativos têm regras muito mais elásticas e, para o bem ou para o mal, existe muito pouco controle sobre eles. Entram e saem do mercado de acordo com as necessidades do motorista que, ainda em grande parte, tem o veículo de aplicativo como um plano B no caso de faltar grana em casa.

Atualmente existem pelo menos três empresas de aplicativos com relevância em São Paulo. Cada uma delas tem um desenho, um plano estratégico, regras de funcionamento próprias, a que os motoristas se submetem, sob risco de serem descadastrados ou de não receberem pela corrida efetuada.

O ponto comum entre elas é a falta de vínculo de trabalho entre a empresa e o motorista. Os motoristas são autônomos que prestam serviços para uma ou mais empresas, acessando a demanda de chamadas pelo seu celular. Se estiver no pedaço, aceita a corrida; se não estiver interessado simplesmente não vai.

Como se vê, são laços extremamente frágeis e não obrigam os motoristas, a não ser em relação ao mínimo exigido pela empresa do aplicativo. Modelo, equipamentos, acessórios, etc, para definirem em que categoria de carros ele vai trabalhar e ser remunerado.

Com uma frota de cem mil automóveis circulado pelas ruas da cidade não é fora de propósito imaginar que aconteçam pelo menos alguns acidentes diariamente, envolvendo taxis ou veículos de aplicativos.

E, no entanto, nunca houve uma legislação impositiva e com fiscalização que determinasse uma política de seguros ou proteção para danos decorrentes de acidentes causados pelos taxis e muito menos pelos aplicativos.

Com exceção do bilhete de DPVAT, o seguro obrigatório de veículos automotores terrestres, não há nenhuma obrigação do proprietário do taxi ou do veículo de aplicativo contratar qualquer tipo de seguro. Ele contrata se quiser, não contrata se não quiser, e o valor que venha a ser escolhido é absolutamente subjetivo.

No caso de um acidente, quem responde pelos danos? Para os taxis a resposta é relativamente simples: o proprietário do veículo, seja ele o motorista, seja uma empresa proprietária da placa.

Mas e no caso dos aplicativos? Normalmente o motorista não é o proprietário do veículo. Ele o aluga de uma locadora de veículos, normalmente num contrato de locação de longo prazo. E ele trabalha por corrida oferecida pelo aplicativo.

Para o passageiro isso tudo é indiferente. Sua relação é com a empresa de aplicativo, feita através de um “app” que ele baixa para chamar carros todas as vezes que deseja contratar o serviço.

Então, no caso dele se ferir em função de um acidente porque é o passageiro do veículo de aplicativo, para ele a responsabilidade pelos danos é clara: é da empresa do aplicativo. O passageiro não tem relação direta com o motorista, assim, no caso de acionar alguém, vai cobrar da empresa de aplicativo.

Mas quem disse que a empresa vê o cenário desta forma? Pode ser que ela negue sua responsabilidade e coloque a culpa no motorista. E pode ser que o motorista chame a locadora de veículos. Neste angu de caroço, se a vítima for indenizada, a indenização será paga, com sorte, vários anos depois.

É mais do que tempo de se votar uma legislação obrigando seguros mínimos para taxis e veículos de aplicativos.

fonte:cqcs

Pesquisa: Bom motorista pode conseguir desconto de 62% no seguro de auto

Além de evitar acidentes, ser um motorista cuidadoso compensa financeiramente: dirigir bem ajuda a ter uma redução do preço no seguro do carro em até 62%. A pesquisa comparou o valor do serviço automobilístico em três seguradoras renomadas no mercado nacional e apontou que os clientes que evitam sinistros acumulam pontos que podem ser trocados por descontos na renovação anual.

Essa pontuação varia de 0 a 10 e é mensurada por meio de diversas situações que interferem no ganho ou perda da classe de bônus. Um cliente com bonificação 0, menor classificação, paga quase o dobro do valor da proteção de quem possui um abono no nível 10. O estudo considerou como perfil de segurado homens casados com 35 anos, sem filhos, moradores de São Paulo e donos de carros no modelo Onix 2018. De acordo com o resultado apresentado, a economia é significativa.

Sem-título-1

É possível observar a variação do valor do bônus entre as três empresas, o que mostra que não existe um padrão de porcentagens a ser seguido. Considerando a pontuação 9, por exemplo, a seguradora 2 concede 35% de desconto, enquanto a instituição 3 oferece 62% de desconto.

Entenda como funciona o bônus do seguro de carro

Para economizar na renovação, o motorista deve ter consciência ao acionar a empresa, solicitando serviços apenas quando necessário. Isso contribui para que a pontuação aumente e acumule um bônus maior. Existem diferentes casos e situações que influenciam a perda da classe da bonificação, como o atraso na reiteração do serviço, a ocorrência de sinistros, perda total ou parcial, danos a terceiros, proteção para passageiros e até mesmo a mudança de categoria do seguro.

Acionar a assistência 24 horas, a cobertura para retrovisores, vidros, lanternas e faróis, utilizar os benefícios residenciais e clubes de descontos não interfere na perca dos pontos do bônus, tal como a troca de seguradora.

FONTE:CQCS

Polícia retira das estradas motoristas sem seguro, na Escócia

A operação realizada pela polícia escocesa vai durar até domingo e tem como objetivo retirar os motoristas sem seguro das estradas locais

Internacional – A polícia da Escócia iniciou uma semana de operações dirigidas ao objetivo de retirar motoristas sem seguro das estradas escocesas. Este produto é o equivalente ao seguro DPVAT brasileiro.

A operação Dirija Seguro (em tradução livre) funcionará até o domingo, 27 de janeiro. O MIB (Gabinete dos Seguradoras de Automóveis) estima que todos os anos no Reino Unido cerca de 130 pessoas são mortas, e mais de 26.000 ficam feridas, como resultado de condutores não segurados e de atropelamentos.

A evidência também mostra que motoristas não segurados estão frequentemente envolvidos em uma ampla gama de atividades criminosas.

O MIB relata um grande número de casos que envolve um motorista sem seguro, e em muitos desses casos, ele é encontrado sem carteira de motorista válida ou usando um veículo não tributado ou roubado. Também se descobriu que muitos estão sob a influência de drogas ou álcool.

Neil Drane, chefe de fiscalização do MIB, disse: “Um motorista sem seguro válido não tem o direito legal de estar na estrada e removê-lo, sem dúvida, torna as estradas mais seguras. O aumento da atividade durante a Operação Dirija Segurado deve tirar mais desses motoristas perigosos de nossas estradas.”

Escócia


Na Escócia, estima-se que existam cerca de 40.000 motoristas não segurados. Em 2018, a Linha de Apoio da Polícia do MIB recebeu mais de 10.000 chamadas de oficiais escoceses na estrada que flagaram motorista com veículos em situação irregular, com a apreensão destes veículos.

A superintendente Louise Blakelock, vice-chefe do policiamento rodoviário da Police Scotland, disse: “A legislação existe para proteger todos os usuários da estrada e se um veículo é conduzido sem uma apólice de seguro válida, em comum com outras infrações rodoviárias, há um risco óbvio de segurança rodoviária  Além disso, a multa mínima para uma infração de seguro é de £ 300 e seis pontos de penalização na sua licença. ”

O custo anual de prestação de serviços para indenizar as vítimas de motoristas não autorizados e não identificados atinge cerca de 400 milhões de libras, pagos pelos prêmios de seguro de automóvel de todos os motoristas cumpridores da lei.

fonte: cqcs