Entenda o papel das corretoras de seguros e a importância de uma boa escolha

O corretor de seguros é um especialista responsável por assessorar o segurado durante toda a vigência do contrato de seguro

O trabalho da Kori Soluções consiste em ajudar estruturas de Recursos Humanos a funcionar de uma forma melhor e mais fluída. Hoje trataremos alguns pontos importantes sobre o papel das Corretoras de Seguros, que podem ser dicas valiosas a serem observadas.

O corretor de seguros (empresa ou pessoa física) foi regulamentado pela LEI No 4.594, de 29/12/1964 e seu papel é atuar como um técnico especializado, legalmente responsável pela defesa dos interesses do segurado. Ao corretor cabe definir um contrato de seguro que atenda às necessidades específicas do segurado, nunca ao contrário, em favor da seguradora.

Todo negócio feito entre a seguradora e empresa precisa, obrigatoriamente, ser intermediado por um corretor devidamente habilitado, seja ele pessoa física ou jurídica, salvo exceções como por exemplo, operadoras de planos de saúde, que tratam diretamente com os fornecedores. Atualmente algumas corretoras se posicionam como consultoria de benefícios e agregam outros serviços para os clientes, oferecendo análises, controle e serviços adicionais. Isso pode funcionar muito bem, mas precisam ser muito bem combinados, pois dependem de tecnologia e controles que precisam estar presentes nos dois lados da relação. Segundo a FENACOR no Brasil existem 49.558 corretores pessoa física e 93.859 corretores pessoa jurídica.

Seguem alguns passos que julgamos ser importante definir antes da escolha de sua seguradora

1. Escolha uma corretora com o seu perfil

Não se deixe enganar pelo tamanho. O processo de escolha de uma corretora precisa ser idêntico ao que se faz quando se contrata um colaborador, deve ter uma sintonia com seu modelo de gestão e estilo da empresa. Algumas serão mais lentas e burocráticas dado ao seu tamanho e outras com um nível de flexibilidade grande mas sem processos definidos, o que pode lhe trazer problemas no dia a dia. Excesso de processos e a falta deles são igualmente prejudiciais para a operação. O ideal é que a corretora colete todas as informações que são importantes para cada cliente e crie um “ranking”, com dados técnicos e outros, obtidos através de pesquisas com estes consumidores, para indicar uma contratação que tenha o máximo de elementos de aderência com o perfil do solicitante.

2. Tenha um contrato formal dos serviços oferecidos

A grande maioria dos serviços prestados por uma corretora são remunerados diretamente pelos prestadores de serviços, que são escolhidos para a sua empresa e intermediados pela corretora. Isso não significa que você pagaria mais barato por esse mesmo serviço se o fechasse diretamente, não existe nenhuma grande vantagem em não utilizar o seu serviço. Há uma informalidade muito grande neste segmento, limitando-se muitas vezes somente à carta de nomeação do corretor. Entendemos que ter um contrato formal de prestação de serviços, com o que a corretora irá entregar e com que frequência, é uma valiosa ferramenta para avaliação dos serviços que a empresa está recebendo, além de focar nos elementos importantes de controle de gastos e, quando se tratar de contratos com ajustes anuais, uma forma de gerenciar para não ter surpresas na renovação.

3. Tenha Indicadores claros de informações e prazos

Cada companhia tem uma característica muito própria de necessidade de informações e periodicidade de recebimento delas, mas existe um conjunto básico que deve ser visto e tratado com uma certa frequência e a forma como a corretora recebe e trata esses dados, de cada operadora faz toda diferença.

Em Saúde:
Sinistralidade – Perfil e Locais de utilização – Comparativo entre dados da saúde assistência e ocupacional – Casos crônicos – Utilização em emergência – Uso inadequado do produto

Em Transporte:
Custo per capta – Valores não consumidos em meses anteriores

Em Seguro de Vida:
Sinistros no decorrer da apólice – Mapeamento de possíveis agressores

Essas informações combinadas podem dar um panorama sempre atualizado e o deixarão livre de surpresas na renovação.

4. O Operador do seu contrato precisa ser um especialista no seu negócio

Considere que o suporte e acompanhamento que será dado para sua empresa, durante a vigência de cada apólice, é o elemento fundamental para que os resultados ano a ano sejam adequados ao seu crescimento e ao mercado, para isso o operador da corretora que irá lhe atender precisa ser um especialista no seu negócio, tão bom quanto nos produtos que ele opera. Esse conhecimento vai fazer com que as propostas sejam mais aderentes, as soluções sejam mais rápidas e personalizadas para seu negócio. O mundo ideal é onde você tenha somete um ponto de contato que seja capaz de solucionar situações dentro e fora do ambiente da corretora.

5. Escolha a que é aliada da tecnologia

Não dá para pensar em agilidade, minimizar erros e ter menos processos com interferência manual sem olhar como cada corretor usa a tecnologia a seu favor. Motores de dados com alta capacidade de gerar informações a favor do seu empreendimento, precisam estar na linha de frente do negócio do seu corretor, assim como robôs de captura diária de dados para serem usados de acordo com as regras de elegibilidade de cada negócio e portais de informação tão dinâmicos que dispensam os pedidos infinitos de informação, que podem ser necessários para sua gestão dos benefícios.

Tudo isso está disponível hoje e só não usa quem não pensa em deixar seu cliente livre ou tem a pretensão de ficar respondendo e-mails ou chamados para cada necessidade do cliente.

Tenha ao seu lado quem escolheu a tecnologia para facilitar e não te prender a layout que só atende às seguradoras ou validações de dados que ficam sob sua responsabilidade. A palavra de ordem é integração!

fonte: cqcs

Tokio Marine patrocina a peça “Nunca Fomos Tão Felizes”

Companhia reforça compromisso com o incentivo à cultura e garante desconto de 50% no valor dos ingressos para clientes

A Tokio Marine ampliou o compromisso com o incentivo à cultura e em oferecer benefícios exclusivos para segurados, com o patrocínio de mais um espetáculo. A peça Nunca Fomos Tão Felizes, produzida pela Applauzo e Lugib, estará em cartaz entre 18 de janeiro e 17 de março, no Teatro Itália, e os clientes da companhia poderão prestigiar a apresentação com 50% de desconto.

Nunca Fomos Tão Felizes é um suspense que se passa no inverno de 1962. Na peça, o que era para ser um jantar de comemoração, torna-se uma noite de verdades descobertas, que revelam a perturbadora face de cada um dos personagens.

Recentemente, outros espetáculos teatrais contaram com o patrocínio da seguradora, como Chaplin, Lisbela e o Prisioneiro e Roque Santeiro, e o musical Elza, que inicia 2019 com novas apresentações confirmadas em Natal, no Recife e no Rio de Janeiro.

Os ingressos com desconto podem ser adquiridos pela internet ou na bilheteria do teatro e a carteirinha de Segurado Tokio Marine deve ser apresentada no momento da compra ou no dia do espetáculo. O benefício é válido para até quatro ingressos inteiros.

Serviço

Peça: Nunca Fomos Tão Felizes

Data: de 18 de janeiro a 17 de março de 2019

Local: Teatro Itália

Endereço: Av. Ipiranga, 344 – República, São Paulo, SP

Classificação: 12 anos

Para compra de ingressos, acesse o link.

Menores de idade podem ter seguro de vida? Especialista explica


Há poucos dias uma corretora de seguros de Minas Gerais perguntou a colegas de profissão em um dos grupos do Bom Dia Seguro, iniciativa do CQCS que reúne corretores de seguros de todo o país no WhatsApp, se há no mercado alguma seguradora que faça seguro de vida para menores de 14 anos. Outro integrante do grupo, corretor de seguros no Paraná, respondeu informando que não existe porque não é permitido por lei.

Para esclarecer o assunto e dirimir eventuais dúvidas, o CQCS conversou com o especialista em Seguros de Pessoas, Dilmo Bantim Moreira.

“Os Seguros de Pessoas são regidos, no nível mais alto, pelo Código Civil Brasileiro através de seu Capítulo XV, determinando a legalidade da contratação de seguros sobre a vida humana. A princípio, todas as pessoas podem ter seguro de vida”, destaca o executivo.

Ex-presidente do CVG-SP (Clube de Vida em Grupo – São Paulo) e acadêmico da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência), ele, entretanto, alerta: “Até 13 anos somente podem ter garantias para reembolso de despesas com funeral. Há legislação específica sobre o tema. Entre 14 e 17 podem ter todas as coberturas, devendo a contratação ser assistida pelo responsável legal”.

Dilmo lembra ainda que outros casos em que são lícitas as disposições são o do artigo 9º da Circular SUSEP nº 440/12 e do artigo 8º da Circular SUSEP nº 302/05 ao estabelecerem que só é possível a oferta para menores de 14 anos relativa à contratação de coberturas relacionadas ao reembolso de despesas, seja na condição de segurado principal, seja na condição de dependente.

“E o motivo para tanto, é que são previsões legais que levam em conta que o menor teria as despesas para a preservação de sua vida ou de sua saúde custeadas pelo seu representante legal, que poderá, assim, ser ressarcido. Isso quer significar que o representante legal do menor estará atuando para garantir a saúde e a vida do menor de 14 anos. Sendo assim, é possível a celebração de contrato com coberturas securitárias visando o reembolso de despesas em que o segurado seja menor de 14 anos”, explica.

De acordo com o especialista em Seguros de Pessoas, todas as seguradoras habilitadas para Seguros de Pessoas podem oferecer produtos para menores de idade, observadas as restrições já citadas.

fonte:cqcs

Cartão de crédito Porto Seguro com desconto no seguro do seu carro

Com o cartão de crédito Porto Seguro além de ter descontos em seguro auto você também pode ter a anuidade grátis.

Conheça o cartão de crédito Porto Seguro. Você pode contar com descontos no seguro do seu automóvel e ainda aproveitar diversas vantagens.

A Porto Seguro oferece 4 tipos de cartões internacionais para diferentes clientes. São opções que atendem cada tipo de perfil de consumidor. E o melhor é que todos oferecem uma lista de vantagens, confira:

Benefícios do cartão de crédito Porto Seguro
Anuidade grátis, o cliente conta com anuidade gratuita no primeiro ano de utilização. Após esse prazo a anuidade ainda pode ser zerada de acordo com o gasto do cartão;
Aceito em milhares de estabelecimentos pelo mundo;
Parcelamento de compras em parcelas fixas;
Parcelamento de fatura;
Desconto de até 50% na franquia do seguro auto da Porto;
Desconto de 5% na contratação ou renovação de seguro Porto;
Participação no programa de vantagens;
Desconto de 20% em corridas de Táxi, através do aplicativo Vou de Táxi;
Troca de pontos do programa de relacionamento em produtos e serviços da seguradora;
Aplicativo exclusivo, para acompanhar todas as movimentações;
Ponto e milhas, onde os pontos podem ser trocados por passagens aéreas ou produtos.
Se você se interessou pelo cartão da Porto Seguro, o próximo passo é escolher qual tipo de cartão se encaixa em seu perfil. Por isso separamos os detalhes de cada um:

Qual melhor cartão para você:
Cartão de Crédito Porto Seguro Internacional Visa ou Mastercard
Este com as opções de bandeiras Visa ou Mastercard vem acompanhado de todos os benefícios citados e ainda oferece a chance de participar dos programas de vantagens Vai de Visa ou Mastercard Surpreende. Neste caso a renda mínima mensal solicitada é de mil reais.

Para o cartão titular a anuidade é gratuita nos 12 primeiros meses, no caso do adicional a isenção vale por 6 meses.

Após o período de anuidade gratuita o cliente pode continuar zerando a taxa, basta atender o valor mínimo de compras mensais. Confira abaixo os valores e condições da anuidade diferenciada:

Valor de compra mensal inferior a R$ 800,00 resulta em anuidade de R$ 25,00;
Valor de compra mensal igual ou superior a R$ 800,00 tem anuidade de R$ 12,50;
Valor de compra superior a R$ 1.500,00 zera anuidade, ou seja, gratuita.
Porto Seguro Gold Internacional Mastercard ou Visa
Este tipo de cartão da Porto também oferece os mesmos benefícios, anuidade grátis no primeiro ano e participação nos programas de vantagens. Porém exige uma renda mínima maior, R$ 5.000,00. As condições de valores de anuidade também mudam, confira:

Compra mensal inferior a R$ 1.800,00 resulta em anuidade de R$ 35,00;
Compra mensal igual ou superior ao valor de R$ 1.800,00 a anuidade fica em R$ 17,50;
Compra mensal maior ou igual a R$ 3.000,00 oferecem anuidade grátis.
Porto Seguro Platinum Internacional Visa ou Mastercard
Assim como os cartões citados anteriormente o Platinum oferece anuidade grátis e participação em planos de vantagens. Mas neste caso você pode acumular pontos e trocar por pacotes de viagens no Programa de Relacionamento. A renda mínima para solicitar é de R$ 10.000,00.

As condições de anuidade também mudam, confira:

Gasto mensal inferior ao valor de R$ 2.500,00 resulta em anuidade de R$ 50,00;
Gasto igual ou superior a R$ 2.500,00 anuidade de R$ 25,00;
Gasto superior ou igual a R$ 4.000,00 anuidade gratuita.
Porto Seguro Internacional Mastercard Black
Além de todos os benefícios o cliente deste cartão ganha aceleramento de pontos no programa de relacionamento. Onde você pode trocar por produtos e pacotes aéreos. As condições para pagamento de anuidade esta conforme abaixo:

Gasto mensal inferior ao valor de R$ 4.000,00 resulta em uma anuidade de R$ 110,00;
Gasto mensal igual ou superior a R$ 4.000,00 anuidade de R$ 82,50;
Gasto superior ou igual a R$ 6.000,00 anuidade de R$ 55,00;
Gasto igual ou superior a R$ 15.000,00 oferece anuidade grátis.
Como solicitar
Os interessados podem acessar o site da Porto Seguro Cartões e escolher qual melhor opção para o seu perfil e clicar em “Peça já o seu”. As solicitações passam por uma avaliação de crédito rigorosa.

Vale lembrar que antes de solicitar consulte o site da seguradora e confira todos detalhes e condições do cartão.

fonte:cqcs

Por que alguns países exigem que seus turistas tenham seguro?

Entenda as motivações da prática adotada por diversos destinos ao redor do globo

Alguns países ao redor do mundo exigem seguro viagem para turistas. É o caso de 30 nações europeias que fazem parte do Tratado de Schengen, que determina que os viajantes precisam de uma cobertura mínima de € 30 mil para entrar em seus territórios. Equador, Venezuela e Cuba também adotaram a prática nos últimos anos, cada um com diferentes exigências.

“Muitas pessoas desconhecem essas exigências e nem imaginam por que elas existem”, comenta Luiz Gustavo da Costa, CEO de empresa de seguros viagem. “Estas políticas não são aleatórias. Os governos adotam medidas como essas para evitar rombos na saúde e dívidas para a administração pública, principalmente se o destino possui um bom sistema público de saúde”, explica o executivo.

Desta forma, a seguradora cuidará de qualquer emergência médica do turista, e o país não precisará arcar com tais custos. “É uma maneira de proteger os cofres de um país, assim como, para o turista, é uma forma de proteger seu próprio bolso”, completa.

O executivo ressalta que destinos que não pedem seguro também merecem atenção. Os Estados Unidos, por exemplo, não fazem qualquer tipo de exigência em relação a isso, apenas porque o sistema de saúde do país é totalmente privado, o que significa que o governo não paga as despesas médicas de ninguém, nem mesmo dos cidadãos americanos.

“O sistema de saúde deles está entre os mais caros do mundo, e uma emergência médica por lá pode mergulhar uma família brasileira em dívidas”, aponta o CEO. “Uma simples consulta de hospital custa mais de US$ 2 mil, e uma cirurgia de apendicite pode chegar aos US$ 40 mil. Por isso, nossa recomendação é sempre a mesma: independente do país, viaje protegido”, finaliza.

fonte:cqcs

Especialista dá dicas para turistas de primeiro cruzeiro

Está chegando a hora de embarcar? Confira algumas dicas para a sua viagem marítima

Embarcar em um cruzeiro, conhecer novos destinos e ver a imensidão do oceano é uma experiência inesquecível e especial. Mas, antes de começar o turismo tão aguardado, sempre surgem algumas dúvidas para o passageiro. Afinal, uma viagem de cruzeiro é totalmente diferente de uma viagem de ônibus ou avião.

Segundo Mário Rolim Almeida, gerente de marketing da Allianz Travel, empresa líder em seguro viagem e que no Brasil atua como representante de seguro da Allianz Seguros no segmento viagem, “a viagem de cruzeiro conta com alguns diferenciais, como o fato de passar as noites dormindo em alto mar e alguns dias sem sair da embarcação, por conta do deslocamento entre um porto ao outro”.

Pensando nisso, Mário separou quatro dicas para o passageiro que embarcará em um cruzeiro pela primeira vez:

Bagagem do passageiro
Os cruzeiros, em geral, não estabelecem limite de bagagem, mas existe algumas recomendações: “o ideal é levar duas bagagens por passageiro com, no máximo, 20kg cada e dimensões de 40 cm x 60 cm x 30 cm – também vale a pena verificar a sugestão de cada companhia. Dentro delas, aconselha-se a levar roupas para lazer dentro do cruzeiro, traje para os jantares especiais e calçados confortáveis para quando atracar em alguma cidade. Também é necessário observar os itens que são proibidos em cada cruzeiro”.

Seguro Viagem
Como em todas as viagens, contar com um seguro é imprescindível. “Existe uma modalidade especial para quem irá curtir um cruzeiro, que é o Seguro Viagem Marítimo. Com ele, o passageiro pode aproveitar seus dias em alto mar de maneira mais tranquila, sabendo que, caso haja alguma emergência, contará com a cobertura de reembolso, nos termos da apólice”.

Atrações durante o cruzeiro
Se você acha que o turismo marítimo é monótono, você está totalmente enganado! “Cada dia dentro do cruzeiro conta com atrações especiais e desenvolvidas para aquela viagem. Além, claro, de contar com os espaços de convivência, como piscina, restaurante e, em alguns cruzeiros, áreas para prática de esporte. Então sempre vale consultar o informativo para verificar a programação de cada dia.”

Turismo nas paradas
Chegou a hora de desembarcar do cruzeiro e conhecer um novo ponto turístico. “Antes de viajar, monte um roteiro turístico e separe dinheiro para cada parada. Verifique o horário de embarque e desembarque do cruzeiro em cada cidade para aproveitar ao máximo. Com você, leve o básico em uma mochila pequena, como dinheiro, celular, câmera fotográfica, protetor solar, uma roupa leve e, caso o turismo seja internacional, o passaporte. E, claro, divirta-se!”, finaliza Mario Rolim Almeida.

O que é seguro cibernético?

Foi nessa tocada que o mercado criou o seguro para riscos cibernéticos, uma apólice de seguros para endereçar os ataques cibernéticos.

Dizem que existe seguro para tudo! Se não existe, é porque, ou o mercado ainda é extremamente insipiente, ou ninguém tentou fazer ainda. De seguro para coleções, partes do corpo, casamento, quebra de óculos, até mesmo para danos alienígenas, se existe um risco e uma probabilidade a ele atrelada, há alguém no mercado de seguros disposto a cobrir.

O seguro é uma “aposta” que se firma entre duas partes – o contratante, que oferece a aposta, e a seguradora, que faz a aposta – num período determinado. Desde os tempos mais remotos na Mesopotâmia, Grécia e Roma, ensaios do que é hoje o contrato de seguro já eram vistos na sociedade.

Porém, foi durante o século 17, num pub inglês frequentado por mercadores, banqueiros e subscritores de risco, na cidade de Londres, que o mercado de seguros como é conhecido hoje começou a tomar forma com o surgimento do Lloyd’s of London.

O Lloyd’s começou há mais de 300 anos na cafeteria de Edward Lloyd, onde proprietários de navios se reuniam com pessoas que tinham capital para segurá-los. Desde essa época, o Lloyd’s se expandiu a partir de sua base em seguros marítimos e se tornou o maior mercado do mundo de seguros e resseguros especializados de patrimônio e contra acidentes cobrindo alguns dos maiores, mais complexos e insólitos riscos do mundo.

O Lloyd’s of London continua sendo um mercado face-a-face com todo o dinamismo e inovação que um segmento é capaz de gerar e permite, como qualquer mercado, que vendedores — no caso, subscritores de seguros e resseguros — façam contato com compradores. Ou seja, corretores que agem em nome de clientes que desejam contratar seguros e resseguros – a dinâmica do uso das palavras vendedores e compradores em seguros pode frequentemente ser confusa, eu entendo. A nossa força vem da diversidade dos agentes gestores que atuam nesse mercado, com o apoio de capital originário de várias fontes pelo mundo.

Os anos passaram. O mercado evoluiu. O segmento de seguros pôde ver de perto até mesmo histórias como a do Titanic.

Uma evolução que não parou mais. Desde sempre, o mercado de seguros tem se reinventado para acompanhar as mudanças e necessidades da própria sociedade. Somos muitos céticos sobre o papel do seguro em terras brasileiras. Pode parecer que não, mas o seguro não é um mal necessário, é um importante instrumento financeiro e estratégico para garantir a perpetuação e expansão de negócios.

Foi nessa tocada que o mercado criou o seguro para riscos cibernéticos, uma apólice de seguros para endereçar os ataques cibernéticos. Um instrumento criado em linha com as demandas da sociedade por privacidade e segurança, numa época onde a internet das coisas e a economia pautada em dados predomina e dita os caminhos do futuro.

A popularização do seguro tem ocorrido em progressão geométrica a medida que a compreensão de sua importância é vista pelas empresas, também ao mesmo tempo em que a conscientização e compreensão em torno do risco surge e se percebe a necessidade de seu tratamento multidisciplinar.

Em 2018, a Aon lançou o Relatório de Previsões Cibernéticas. O estudo previu o crescimento das exposições aos riscos cibernéticos, graças, principalmente, à convergência de três tendências: a dependência crescente da tecnologia; o foco intensificado das agências reguladoras em proteger dados dos consumidores; e o valor crescente de ativos intangíveis.

Mas o que é o seguro cibernético afinal de contas? Trata-se de uma apólice de seguros que ajuda a empresa a superar os desafios de um ataque cibernético em duas frentes, sendo que seu gatilho é o comprometimento de rede e/ou vazamento de dados. Na primeira frente, e mais simples, o seguro cobre os custos incorridos numa reclamação de terceiros – responsabilidade civil pura e simples. A segunda frente e, na minha opinião, a mais importante, cobre os custos relacionados às respostas imediatas ao incidente cibernético.

É de conhecimento comum que o plano de resposta eficiente pode evitar uma catástrofe sem precedentes. Integrar o seguro a esse plano pode ser a chave para torna-lo completo.

Com o surgimento das legislações pertinentes ao assunto, como a Lei de Proteção de Dados Pessoais, no Brasil, que estabelecem sanções e penalidades às empresas, ter um mecanismo financeiro que cubra os custos decorrentes de tais textos permite à empresa concentrar seus esforços na administração das demais vertentes que podem afetar a empresa. Os resultados da quinta edição do Relatório de Percepções sobre o Índice Aon de Maturidade em Riscos evidencia que existe uma relação direta entre as práticas na gestão de riscos e melhores desempenhos operacionais das organizações.

Se adaptar à tecnologia é necessário. Implantar os mecanismos disponíveis para se proteger dos riscos trazidos é um importante passo em direção ao melhoramento do nível de maturidade das companhias.

fonte:cqcs

Entenda por que seguro de auto pode não cobrir dano no caso do manobrista que despencou com carro do cliente

Publicada pelo CQCS na terça-feira (15/01), a matéria “Manobrista despenca com carro do cliente. Como fica o seguro?” ( https://www.cqcs.com.br/noticia/manobrista-despenca-com-carro-do-cliente-como-fica-o-seguro/ ) movimentou o portal (e também as redes sociais) ao longo do dia. Corretores de seguros e demais profissionais do mercado segurador de diversos cantos do país debateram o assunto incansavelmente e muitos enviaram perguntas relacionadas ao caso e às explicações do consultor Sergio Ricardo, professor da FGV e Sócio-Diretor da Gravitas AP Consultoria e Treinamento.

Para esclarecer as dúvidas, o CQCS voltou a conversar com Sergio Ricardo, professor da Escola Nacional de Seguros e especialista em Gestão de Risco. Ele explicou que o seguro automóvel prevê cobertura para atos danosos, praticados por terceiros, exceto se constantes nas condições do seguro como prejuízos não indenizáveis pela seguradora.

“Nesta linha, há seguradoras que consideram que se o veículo estiver sendo dirigido, utilizado, conduzido e/ou manobrado, na ocasião do sinistro, pelo segurado, beneficiário, principal condutor ou por qualquer outra pessoa — com ou sem o conhecimento do segurado — sem habilitação legal e apropriada, ou quando tal documento estiver suspenso, cassado, vencido e/ou não renovado por restrições médicas e/ou legais, isso representa motivo para negar o sinistro. Outras seguradoras consideram que não haverá cobertura, simplesmente, quando o veículo estiver sob responsabilidade de guarda de outrem, o que é uma visão mais conservadora, porém correta”, disse.

De acordo com o consultor, na prática, quando se deixa um veículo em um vallet em um hotel ou um restaurante, por exemplo, em verdade, não se sabe se o manobrista, a quem é entregue o veículo para que seja estacionado, tem habilitação, se ele é ou não funcionário ou contratado pelo estabelecimento.

“As pessoas fazem isso porque sabem que há responsabilidade por parte do estabelecimento comercial que disponibiliza o serviço e, por isso, invariavelmente ficam preocupadas em pegar o ticket que comprova a guarda. Significa dizer que não há certeza que haja cobertura pelo seguro de automóveis, mas que com certeza há responsabilidade, que deverá ser cobrada ao estabelecimento, tenha ele ou não seguro”, afirma.

O consultor esclarece que, havendo cobertura, é possível, sim, que a seguradora indenize o segurado. Mas, segundo o professor da FGV, este seguiria sendo prejudicado.

“Claro que, havendo cobertura, a seguradora iria indenizar e depois correr atrás da responsabilidade do estabelecimento, para se ressarcir da indenização paga, mas o segurado de qualquer forma sairia prejudicado: com a perda de bônus na renovação do seguro e, em outra possibilidade, em ter que reparar um veículo eventualmente colidido, utilizando o seguro, mas pagando a franquia”, conclui.

VEJA COMO REGULARIZAR A DOCUMENTAÇÃO DA SUA MOTO

Documentação irregular ou em atraso é um dos motivos mais comuns para que as motos sejam recolhidas nas fiscalizações de trânsito. Para não correr esse risco é importante pagar os tributos anuais, como IPVA, DPVAT e a taxa de licenciamento para andar com a documentação em dia. 

Em alguns estados, como São Paulo, por exemplo, em 9 de janeiro vencem as primeiras parcelas do IPVA para os veículos com placa final “1”. Portanto, fique atento e saiba como manter sua documentação em dia e não tenha medo de ser parado pela fiscalização. Confira:

IPVA 
O IPVA é o Imposto de Propriedade de Veículos Automotores, e deve ser pago anualmente. O valor do imposto é proporcional a 2% da Tabela de Valores Venais da moto. 

O proprietário terá de pesquisar no site – http://www.ipva.fazenda.sp.gov.br/ipvanet/ – com o número do Renavam (Registro Nacional de Veículo) e da placa do veículo para saber quanto vai pagar. 

Em São Paulo, há três opções de pagamento: em janeiro, em parcela única à vista e com 3% de desconto; o valor integral com vencimento em fevereiro; ou pode também dividir em três parcelas, desde que pague a primeira já em janeiro. Confira as datas de vencimento do IPVA, divulgada pela Secretária da Fazenda do Estado de São Paulo, de acordo com o final da placa do veículo (veja tabela abaixo).
janeiro fevereiro março

Calendário pagamento IPVA Estado de São Paulo

1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela

Placa Vencimento Vencimento Vencimento

Final 1 09/01/2019 11/02/2019 11/03/2019

Final 2 10/01/2019 12/02/2019 12/03/2019

Final 3 11/01/2019 13/02/2019 13/03/2019

Final 4 14/01/2019 14/02/2019 14/03/2019

Final 5 15/01/2019 15/02/2019 15/03/2019

Final 6 16/01/2019 18/02/2019 18/03/2019

Final 7 17/01/2019 19/02/2019 19/03/2019

Final 8 18/01/2019 20/02/2019 20/03/2019

Final 9 21/01/2019 21/02/2019 21/03/2019

Final 0 22/01/2019 22/02/2019 22/03/2019

A data da primeira parcela permite o pagamento integral com desconto de 3%. A data da segunda parcela permite o pagamento integral sem desconto. Quem vai pagar em parcelas não deve perder o prazo da primeira ou não conseguirá parcelar.

Quem não recolher o imposto na data correta fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Após 60 dias, a multa passa a ser de 20% do valor do imposto.

Seguro obrigatório
Outro imposto que vence em fevereiro (para os veículos registrados no Estado de São Paulo) é o Seguro Obrigatório, cujo nome oficial é Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, conhecido também pela sigla DPVAT. O valor para motocicleta é de R$ 84,58. 

O pagamento do DPVAT deve ser feito junto com a quitação do IPVA. Quem for parcelar ou pagar antecipado o IPVA deverá pagar o Seguro Obrigatório logo na primeira parcela em janeiro. Quem optar por pagar o IPVA em parcela única com vencimento em fevereiro poderá pagar o DPVAT nesta ocasião. O pagamento também deverá ser feito na rede bancária ou em casas lotéricas, com o número do RENAVAM do veículEm caso de dúvida, consulte o site da Seguradora Líder (companhia responsável pela administração do DPVAT): https://www.seguradoralider.com.br/Seguro-DPVAT/Calendario-de-Pagamento

Licenciamento
Para rodar tranquilo é obrigatório emitir o CRLV (Certificado Registro e Licenciamento de Veículo) exercício de 2019. Em São Paulo, existe a possibilidade de antecipar o pagamento até o final de março. Saiba mais aqui.

É importante lembrar que só poderão ser licenciados veículos que não tiveram multas e outros débitos em atraso. A infração por rodar com o licenciamento em atraso é grave: a multa é de R$ R$ 293,47 mais sete pontos no prontuário e o veículo poderá ser removido para um pátio.

As informações são referentes aos veículos emplacados no Estado de São Paulo, onde está 30% da frota nacional, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em outros locais, as datas de vencimento e valores podem variar, por isso é importante consultar o Detran do seu Estado.

Foto: M. Maranhão/INFOMOTO
Fonte:
Equipe MOTO.com.br / Agência Infomoto

Seguro para coleções e obras de arte: um mercado movido a paixão

Muitos pensam que apenas coleções de obras de arte famosas podem contar com o seguro, mas isso não é verdade. Os museus, galerias e instituições podem proteger suas peças tanto quanto um colecionador particular pode fazer o seguro do que, para alguns, é um hobby, mas para outros é uma paixão.

Para saber um pouco mais como funciona o mercado de seguro de obras de arte e coleções, a Revista Apólice conversou com Christiane Fischer, CEO da AXA Art Américas. “Carregamos a arte em nosso nome, mas fazemos seguros para além das pinturas e esculturas. Nós seguramos, basicamente, tudo aquilo que pode ser colecionado”, afirmou a executiva. Na carteira de arte da companhia há moedas, selos, memorabilias esportivas, coleções de grandes times de esportes e até mesmo algumas bengalas. O negócio é mundial e chegou ao Brasil há quatro anos.

Como funciona o mercado

Por aqui ou em qualquer outro lugar, os negócios são bastante similares. As coberturas das coleções, em geral, são apólices all risk, com exclusões são mínimas e bastante específicas para cada lugar. “Terrorismo, por exemplo, é um risco excluído aqui e não é em outras partes do mundo; mas também existem algumas exclusões que são globais, como a confiscação das obras pelo governo, por exemplo”, explica Christiane.

Em termos de sinistros também há peculiaridades. Nos EUA ou no México, por exemplo, há muita ocorrência de terremotos, furacões, tempestades etc e essas são grandes fontes dos danos causados às obras e por lá são contratações essenciais, diferente do Brasil, onde esses fenômenos não acontecem. Mesmo assim, o momento de alerta máximo fica por conta do transporte dessas peças, quando elas são levadas para exposições ou voltam para seus donos. Esse é, de fato, o momento no qual a maioria dos sinistros ocorre, pois elas estão mais vulneráveis.

“Nós temos sorte, porque os roubos não são uma grande preocupação, na verdade. Muito porque as casas de pessoas que colecionam essas obras, assim como as instituições, galerias e os museus são muito bem protegidos. Há também o fato de que as artes não sendo muito visadas para roubo porque é algo muito difícil de revender”, conta a especialista. Inclusive, há um banco de dados mundial onde as obras de artes roubadas ficam cadastradas, facilitando a identificação de uma tentativa de venda que não parta do proprietário.

As falsificações podem acontecer, mas também são raras. Como a companhia possui muitos especialistas, é difícil que alguém surja com uma obra falsa e passe despercebido, mas Christiane não nega que é possível que isso aconteça e que, provavelmente, peças falsas já podem ter sido seguradas em meio a uma grande coleção. “Não conseguimos ser tão precisos em cada obra, individualmente. Então, pode acontecer. Mas tentamos ser muito cuidadosos e procurar pelo histórico da peça, saber com quais tipos de galerias o colecionador trabalha, se ele tem referências etc”, conta sobre o gerenciamento de riscos do mercado. Já os sinistros por perda e roubo que acabam sendo fraudes são mais difíceis de detectar, pois é muito difícil dizer, com precisão, se o colecionador realmente foi roubado ou perdeu, de fato, a peça de sua coleção.

O seguro é importante porque ele parte, geralmente, de quem o coleciona. Muitos museus no Brasil, por exemplo, não fazem um seguro para o acervo que possuem, mas fazem para suas mostras e exibições. Isso porque elas vêm de outras localidades sujeitas a uma série de fatores garantidos pelo seguro.

O preço é pelo todo. A companhia não trabalha com cada peça separadamente e fica atenta às condições gerais, como se a coleção é muito frágil ou muito antiga, daí se tira a precificação do seguro. Para serem seguradas, as coleções precisam ser avaliadas em, no mínimo, R$ 350 mil. Sobre o valor máximo, como brinca Christiane, “o céu é o limite”.

De maneira geral, o valor é ligado a quanto o colecionador pagou pela peça. Se ela foi comprada por R$ 1 milhão, o seguro será feita por esse valor, sempre respeitando as alterações de mercado, as valorizações que as peças têm ao longo dos anos. É o chamado valor atual de mercado. Para essa avaliação, a AXA Art conta com colaboradores internos especializados que vão até essas coleções e dão o preço final. Quando uma coleção chega à companhia, especialistas estão a postos para reconhecer e precificar as obras e objetos – 60% dos colaboradores desse nicho têm experiência no mercado de arte. “É muito mais fácil você trabalhar com alguém que já conhece a arte e ensiná-lo a técnica, do que fazer um técnico entender a arte”, comenta.

Caso uma nova peça chegue à coleção, ela está automaticamente segurada, pois há um valor extra de 25% da cobertura para elas. Então, o segurado pode adquirir novos objetos, tendo até 60 dias para informar a seguradora e ela fazer a adição e o aumento dos valores da apólice.

Corretores de arte

Por ser um mercado especializado, assim também são os corretores. São eles que levam os negócios novos à companhia. Por isso, Christiane conta que as visitas e o relacionamento com esses profissionais é bastante próximo e constante e, embora seja preciso apreciar e aprender como o nicho funciona, qualquer corretor pode trabalhar com seguro para obras de arte. “Eu diria que as instituições, galerias, sim, procuram corretores já especializados, mas muitos colecionadores privados recorrem aos corretores que eles já conhecem, com quem fazem seus seguros de automóvel, residência, vida etc, para fazer o seguro de obras de arte”, conta a executiva.

Sendo assim, não há motivos para ficar intimidado só porque o mercado parece algo complexo e distante. É trabalho da seguradora treinar, preparar e ensinar os corretores que querem investir nesse nicho e é ela que conta com os experts que são capazes de tirar as dúvidas e explicar coberturas e demais detalhes da apólice. A própria Christiane, vinda do mercado financeiro para o mundo de seguros e arte, aprendeu com o tempo, com as experiências. Ela afirma que trabalhar no mercado de arte tem muito mais a ver com sentir, ter intuição. A parte técnica, segundo ela, é mais fácil de aprender.

O mercado de arte no Brasil

Embora a chegada seja recente, Christiane diz que o mercado no País é promissor e que tem sido um ótimo ano para a companhia no desenvolvimento de sua reputação nesse nicho, construindo o relacionamento com corretores. “No começo, você quer ir devagar, ter a certeza de que está lidando com bons riscos”, afirma a executiva –  que começou sua exploração artística no Brasil por São Paulo e Rio de Janeiro, locais com mais demanda para o produto, mas que não descarta expandir a atuação para outras cidades como Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.

Cada país com sua arte. No Brasil, a representante afirma ter encontrado boas coleções – como peças do século XX – e que já consegue reconhecer trabalhos de brasileiros, citando a artista carioca Fernanda Gomes como uma de suas preferidas. Há muitas peças seguradas dos anos 40,50 com referências modernistas, especialmente móveis no mercado brasileiro.

Essas coleções são montadas a base de paixão. Mesmo que os sejam investimentos, que possam se valorizar e valer uma fortuna em algum tempo, o que se percebe em comum no perfil dos colecionadores ao redor do mundo é que eles têm adoração pelos objetos que colecionam. Essa similaridade tem internacionalizado o mercado. Colecionadores de todas as partes do mundo compram peças de todas as partes do mundo. “É maravilhoso ver o crescimento dessa conexão internacional no mundo da arte”, comemora.

Mas nem o berço da civilização ocidental tira o posto dos EUA de maior mercado mundial de arte. 65% dos negócios da companhia nesse nicho estão lá, seguido por Alemanha e França. Os americanos, nesse mercado, são aproximadamente cinco vezes maiores do que todos os países da Europa juntos.

Comparado a isso, o mercado de arte no Brasil ainda é bastante pequeno, mas cresce. Pelo histórico de crescimento da AXA Art, é possível notar que esse aumento vem não só de migração de clientes de outras seguradoras, mas também de colecionadores que não tinham seguro e daqueles que começaram a reunir obras e objetos agora.

O nicho promete se tornar uma alternativa viável até mesmo para que corretores expandam sua atuação e ofereçam coberturas que muitos ainda desconhecem. Mas Christiane faz um alerta: para quem pretende priorizar a carreira dentro da indústria do seguro será difícil conciliar com outras carteiras, os corretores que entram para esse nicho também costumam se apaixonar.

FONTE:REVISTA APÓLICE