Seguro Residencial

Contratar ou não um seguro residencial é uma pergunta que já passou pela cabeça da maioria das pessoas. Junto a esta pergunta surgem também algumas dúvidas, dificultando ainda mais a tomada de decisão: O que o seguro residencial cobre? É muito caro? Moro em um apartamento alugado, então este seguro serve para mim ou apenas para o locatário? Hoje te ajudaremos a entender essas e outras dúvidas.

Primeiro é importante destacarmos que, caso o seu seguro tenha sido contratado apenas por exigência do contrato de locação e você desconheça os detalhes de sua apólice, provavelmente está perdendo a chance de utilizar muitos benefícios! Uma vez que o seguro residencial é destinado aos proprietários, inquilinos e administradores de imóveis, todos os envolvidos podem usufruir dos serviços de assistência 24h que ele oferece.

E não é só no caso de acidentes e furtos, por exemplo, que sua casa estará coberta. O seguro residencial também possui serviços de assistência domiciliar! Sabe quando você chega em casa, depois de um dia cansativo, e percebe que a fechadura emperrou? Poucas situações são tão angustiantes quanto essa, mas se você tem seguro, basta acioná-lo para resolver rapidinho o problema.

Agora, descubra a seguir 5 coisas que você não sabia sobre a segurança dos seus bens, garantida pelo seguro residencial:

1. Cobertura contra incêndio, queda de raio, explosão e implosão

Esta cobertura básica garante a indenização* por perdas e danos materiais diretamente causados aos bens segurados durante qualquer uma das situações citadas acima.

No caso de incêndios, é possível contar com a cobertura independentemente da causa que gerou o fogo. A seguradora reserva apenas o direito de análise, uma vez que incêndio doloso não é coberto pelo seguro.

O seguro residencial cobre também os danos ocasionados por queda de raio, desde que atinja diretamente a área do terreno ou edifício onde os bens segurados estiverem localizados, além de explosão e implosão de qualquer natureza, onde quer que tenha ocorrido.

Se a sua residência sofrer perdas e danos resultantes de qualquer uma das imprevisibilidades mencionadas, além do prejuízo, poderá sobrar também uma grande bagunça! Nesse caso, está contemplado também pela apólice de seguro as despesas com o desentulho do local.

2. Cobertura contra roubo/ furto qualificado

Ter a residência invadida gera muita tensão, pois a nossa casa é o local onde deveríamos nos sentir seguros e protegidos. Depois de tudo isso, ainda ter que lidar com as perdas inesperadas e reparos, torna a situação ainda mais difícil.

Por isso essa cobertura dá ao Segurado a garantia de que seus bens estarão totalmente seguros, garantindo a indenização* por perdas e danos materiais causados por roubo e/ou furto qualificado. Assegura ainda o reembolso caso os bens sofram danos durante roubo e/ou furto ou ainda quando caracterizada a simples tentativa de tais delitos, que pode resultar em vidros quebrados, por exemplo.

3. Cobertura contra alagamento e inundação

Imagine a cena: chegar em casa e encontrar sua sala inundada, com a água encharcando sua poltrona preferida e acabando com a televisão que você acabou de comprar. Desesperador, certo? Sim, mas pelo menos ter um seguro poderá te dar uma tranquilidade neste momento.

Esta cobertura garante ao segurado a indenização* por perdas e danos materiais causados pela entrada de água na residência proveniente de aguaceiro, tromba d’água ou chuva; enchentes; água proveniente de ruptura de encanamentos, canalizações, adutoras e reservatórios (desde que não pertençam ao imóvel segurado, nem ao edifício do qual faça parte integrante) e alagamentos ou inundações causadas pelo aumento de volume de águas de rios e canais.

4. Chaveiro

5 coisas que você não sabia sobre o seguro residencialNão precisa entrar em desespero se ao chegar em casa sua fechadura estiver emperrada. A cobertura para chaveiro inclui a mão-de-obra para o reparo emergencial ou abertura da porta e, também, a confecção de 1 (uma) chave simples, se for preciso, em caso de perda, quebra da chave dentro da fechadura e roubo ou furto. Caso seja necessário, este serviço ainda inclui a troca de segredo de fechadura.

5. Segurança e Vigilância

Se por algum motivo você perceber que existe uma ameaça à sua família ou bens, o seguro pode enviar 1 (um) vigilante em caso de vulnerabilidade da residência segurada, durante situações de risco. Esse serviço poderá ser acionado caso não seja possível tomar providências de proteção emergencial.

O seguro residencial oferece muito mais benefícios do que você imaginava, não é? Mas ainda mais importante do que as coberturas e assistências, é a garantia de que sua casa e seus bens estarão sempre protegidos perante inúmeras adversidades e de que sua família poderá permanecer confortável e despreocupada diante de qualquer situação.

Fiança Locatícia (Aluguel)

Se você pretende alugar um imóvel ou se você é o proprietário de um que deseja colocar para locação precisa conhecer o Seguro Fiança Locatícia. Ele garante ao proprietário o recebimento em dia dos aluguéis e encargos vencidos, e poupa, ao inquilino, o constrangimento de buscar um fiador.

A especialista Maria Cristina Caldeira conta um pouco mais sobre o assunto.

O que é o Seguro de Fiança Locatícia?
É uma das modalidades de garantia prevista na Lei do Inquilinato (8245/91), que se contrata por meio de uma apólice de seguro, em que o inquilino (locatário) é garantido pela Seguradora, e o proprietário (locador) é o segurado e único beneficiário do seguro.

Como funciona?
Primeiramente o pretendente a locação se habilita junto à seguradora, por uma avaliação cadastral. Aprovado o cadastro, o contrato pode ser formalizado prevendo-se a garantia do seguro. Mediante a apresentação do contrato de locação e do pagamento do prêmio do seguro, a apólice será emitida, podendo ter vigência anual ou pelo prazo do contrato de locação.

No caso de inadimplência do inquilino, após a comunicação à seguradora, o locador terá garantido efetivamente o recebimento mensal dos aluguéis e encargos previstos na apólice, durante todo o curso da ação de despejo até a efetiva desocupação do imóvel.

O que garante?
Além de garantir o pagamento referente à inadimplência do locatário em relação aos aluguéis e encargos legais, o seguro prevê, de forma opcional, a possibilidade de contratação de cobertura para os danos ao imóvel provocados pelo inquilino (exceto os danos provenientes do uso e conservação do imóvel, na forma da lei, aos danos à pintura interna e externa e multa por rescisão contratual). Também estão cobertas as despesas judiciais.

Benefícios
Para o inquilino é a forma mais pratica e ágil, livrando do constrangimento de buscar parente ou amigo para solicitar o já conhecido “fiador”.
Para o proprietário de imóveis é a única forma que efetivamente garante o recebimento dos aluguéis e encargos não pagos pelo locatário, independente de ação judicial, fora demais danos ou prejuízos causados.

E quanto custa o Seguro Fiança Locatícia?
O custo anual do Seguro Fiança fica em média 1,2 aluguel. No entanto, esse valor pode variar, de acordo com a análise de crédito feita pela seguradora.

PARA QUE FAZER UM SEGURO DE VIDA ?

Talvez você gaste 2 mil reais por ano (ou mais) com o seguro do carro, mas não pague menos de 10% disso para proteger sua família se acontecer algo inesperado com você. Está na hora de pensar no seguro de vida como um item básico de planejamento financeiro, e não como mais um produto das seguradoras que você nunca vai usar.

“É difícil pensar com frieza que todos nós vamos morrer, que isso pode acontecer a qualquer momento e que sua família precisará respirar quando você morrer. Esse não é um dinheiro jogado pela janela”, esclarece o educador financeiro José Vignoli, do SPC Brasil.

O seguro de vida paga uma indenização a quem você escolher logo após a sua morte, reduzindo o impacto no padrão de vida das pessoas que dependem financeiramente de você por um período. Alguns também pagam os custos do funeral.

Você também pode receber esse dinheiro em caso de invalidez ou doença grave. As apólices podem incluir uma infinidade de outras coberturas.

O pagamento da indenização é isento de Imposto de Renda e, em caso de morte, é feito independentemente do inventário ou da partilha de bens entre os herdeiros, que podem demorar.

“A morte de alguém é um momento sensível, em que a vida parece travar, mas as despesas continuam”, lembra a educadora financeira Cássia D’Aquino.

Quanto custa um seguro de vida?

Para incentivar que os consumidores façam seguro de vida, a Proteste (associação dos consumidores) realizou um levantamento do preço de coberturas nas maiores seguradoras do país, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Na avaliação da associação, uma cobertura básica precisa incluir, no mínimo, indenização por morte natural, por morte acidental e por invalidez permanente por acidente. Algumas das coberturas básicas das seguradoras pesquisadas já incluem coberturas adicionais no preço.

Os valores foram calculados para um consumidor com o seguinte perfil: homem, administrador de empresas, com 35 anos, 70 quilos, 1,70 metro de altura, casado, não fumante e não obeso.

A seguir, você confere quanto custa, por ano, um seguro de vida nas três seguradoras que oferecem essa cobertura básica, para esse perfil de consumidor, com o melhor custo benefício, segundo avaliação da Proteste:

Seguradora Indenização de R$ 50 mil Indenização de R$ 75 mil Indenização de R$ 100 mil
Sul América* R$ 135,00 R$ 198,96 R$ 266,28
Mapfre** R$ 149,17 R$ 511,70 R$ 681,79
Allianz*** R$ 127,54 R$ 191,31 R$ 255,09

Sul América*: Seguro Vida Individual, que, além da cobertura básica, inclui cobertura adicional em caso de morte do cônjuge (50% da indenização), invalidez por doança funcional e doenças graves (50% da indenização).

Mapfre**: Seguro Mapfre Vida Você Multiplex, que, além da cobertura básica, inclui cobertura adicional em caso de morte do cônjuge, invalidez total por acidente do cônjuge, invalidez por doançe funcional e doenças graves (100% da indenização em todos os casos)

Allianz***: Seguro Vida Individual, que, além da cobertura básica, inclui cobertura adicional em caso de invalidez por doença funcional.

Como é calculado o preço?

Quanto mais jovem e saudável você é, mais barato é o seguro de vida. Ao contratar uma apólice, é preciso fornecer informações verdadeiras sobre o seu estilo de vida e estado de saúde. Para calcular o preço, a seguradora considera a probabilidade do consumidor morrer durante o período de vigência do produto, normalmente de um ano.

“Calcular o preço é complexo. Pode ser muito barato ou muito caro, dependendo do valor de indenização que você quer receber e dos acessórios que incluir na cobertura”, explica Aura Rebelo, diretora de marketing e canais da Icatu Seguros.

O seguro de vida é mais caro para mulheres, por causa da expectativa de vida maior. Lembre que o preço do seu seguro de vida será reajustado a cada ano, pela sua idade e por um índice de correção monetária que acompanha a inflação, determinado no contrato.

Muitas pessoas superestimam o preço do seguro de vida, como mostrou um levantamento da Icatu Seguros. A pesquisa perguntou a 300 consumidores que não são clientes da seguradora quanto eles acham que custa um seguro de vida, de acordo com a sua idade e condições de saúde. Os entrevistados atribuíram um preço até 2,5 vezes acima do valor real.

Um seguro de vida tradicional para um homem de 30 anos, com boas condições de saúde, por exemplo, custa 75 reais por mês (900 reais por ano) nesta seguradora. A cobertura inclui indenizações em caso de morte (200 mil reais), invalidez (300 mil reais) e assistência funeral (5.500 reais). No entanto, 30% dos entrevistados estimaram um custo 150% maior, de 187 reais (2.244 reais por ano).

“Esse não é um produto anunciado na televisão. Um carro, por exemplo, é um sonho de consumo, e o seguro de vida não é, o que distancia ele das pessoas”, analisa Aura.

Como saber o valor da indenização que você precisa?

Não existe uma fórmula para fazer essa conta. Comece calculando todos os gastos que você tem na vida e quanto eles custam por mês, para manter todas as pessoas que dependem de você financeiramente (veja como fazer um orçamento financeiro e quais planilhas e aplicativos podem te ajudar nessa tarefa).

Então, estime por quanto tempo sua família precisaria desse dinheiro para se manter sem você, até se reestruturar. Você pode escolher, por exemplo, que quer ter uma indenização que pague a educação dos seus filhos até o fim da faculdade.

Se não tem tanto dinheiro assim para bancar um seguro com uma indenização tão alta, invista em um produto que pague, pelo menos, um ano de despesas, como sugere o educador financeiro José Vignoli, do SPC Brasil.

Lembre de incluir na conta sua renda investida em aplicações financeiras, se tiver, e suas dívidas que ficarão para a sua família pagar. Se achar muito difícil fazer essa conta sozinho, o corretor de seguros ou um planejador financeiro podem ajudar.

Faça uma revisão a cada cinco anos para entender se a cobertura contratada continua adequada para a sua necessidade, como recomenda o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco.

O tamanho da indenização que você precisa pode aumentar ou diminuir com o tempo, conforme o que acontecer na sua vida. Quando os seus filhos se tornarem independentes financeiramente, por exemplo, você poderá pagar um seguro mais barato, com uma indenização menor.

Que cuidados é preciso ter ao contratar o seguro?

É importante que você saiba exatamente que pacote de coberturas está contratando, pois eles podem ser muito diferentes um do outro. “Converse com um corretor de seguros, alguém que possa auxiliar você a entender o que precisa”, orienta o presidente da FenaPrevi, Edson Franco.

O corretor de seguros apresentará a você produtos de diferentes seguradoras. Essa pesquisa de mercado é essencial para comparar preços e coberturas, como destaca a técnica da Proteste Gisele Rodrigues.

No contrato, observe as exclusões, que são todos aqueles riscos que não serão cobertos pelo seguro que você escolheu. Algumas apólices possuem carência, um período em que não se pode usar o seguro, mesmo estando em dia com o pagamento.

Ao preencher o documento com todas as informações sobre a sua condição de saúde, seja o mais sincero possível, mesmo que corra o risco do seu seguro ficar mais caro. Em caso de má-fé, a seguradora pode recusar o pagamento da indenização.

SEGURO UBER

Uber é um novo serviço com amplo crescimento no Brasil:

A adesão de motoristas ao aplicativo Uber só aumenta: em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e agora em Recife! São milhares de pessoas que gostam de dirigir e ganhar dinheiro fazendo o que gostam, de uma maneira fácil e segura.

Adquira um seguro compreensivo para seu carro:

Claro que é importante garantir uma proteção total para seu carro… principalmente se ele for um ganha-pão. Dirigir para a Uber requer um seguro auto, seja você um motorista de Uber Black, Uber X ou qualquer outra modalidade ou aplicativo, como Cabify, WillGo e outros. Com a Leovvi  você consegue um seguro compreensivo, com proteção contra roubo, furto, incêndio e colisões, por um preço que cabe no seu bolso. Saiba mais sobre o mercado de seguro para Uber.

Toda a experiência que a Leovvi oferece:

Você conta com toda a assistência que a Leovvi tem a oferecer: desde sua cotação até o atendimento em caso de um sinistro ou renovação de seguro.

Seguro Uber com APP: Proteção para seus passageiros

Para quem trabalha com o passageiros, é muito importante a contratação dessa cobertura.

Conhecida também pela sigla APP, a cobertura de Acidentes Pessoais de Passageiros serve para proteger não somente o motorista e seu veículo, mas também todos os passageiros que estiverem no carro segurado. Essa cobertura permite uma indenização por despesas médico-hospitalares, invalidez total ou parcial e casos onde ocorram mortes.

Por isso é muito importante que o motorista Uber contrate um seguro auto com essa cobertura inclusa, já que o fluxo de passageiros no dia a dia é grande.

Os valores a serem pagos são baseados pela Tabela para Cálculo de Indenização para Danos Corporais, estabelecida pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Tire suas dúvidas:

1. O Uber paga impostos?
Sim, o Uber paga impostos como uma empresa de tecnologia, com CNPJ em todas as cidades em que atua. É uma empresa de capital fechado e, por isso, não detalha os impostos pagos. Além disso, a cada nota fiscal emitida, o motorista parceiro que opera na plataforma paga para o governo de duas formas: como microempreendedor individual (MEI) ou Simples Nacional.

O que o Uber não paga são outras taxas cobradas por órgãos públicos dos táxis. Em Porto Alegre, um taxista paga em torno de R$ 50 por mês em alíquota fixa ao município (quem tem um único veículo fica isento, conforme a Secretaria Municipal da Fazenda) e R$ 87, também mensais, para cobrir os gastos com GPS. Os táxis, porém, têm isenção de IOF e IPI na compra do carro. No Rio Grande do Sul, não pagam ICMS nem IPVA. Motoristas do Uber não tem essas isenções.

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2. Quem regula o Uber?
Ninguém, e nesse ponto está uma das principais polêmicas do aplicativo de “caronas pagas”. Prefeituras de cidades onde o Uber opera têm tentado barrar ou legalizar o serviço por considerarem que ele desrespeita a lei municipal sobre o transporte individual de passageiros.

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre, por exemplo, aprovou a proibição do Uber até que seja regulamentado na cidade. Na interpretação da prefeitura da Capital, o aplicativo desrespeita lei municipal que só permite o transporte individual de passageiros mediante permissão pública. Já o Uber se ampara no Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que nada diz sobre transporte de poucas pessoas feito por motoristas particulares (onde entra o aplicativo).

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3. Outros aplicativos certamente vão surgir. Eles todos terão atuação liberada até a perda completa de controle?
Não, afirma, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Em Porto Alegre, o Uber é considerado transporte clandestino, assim como qualquer outro veículo que desrespeite a lei municipal. No fim da tarde da última quarta-feira, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou o projeto de lei que prevê a proibição do Uber no município. Porém, a proposta contém uma ressalva em relação ao projeto original: o aplicativo de “caronas pagas” ficaria impedido de operar até que seja regulamentado. Agentes têm apertado o cerco contra os motoristas parceiros do aplicativo (em uma semana, três veículos foram recolhidos, e seus condutores, multados em mais de R$ 6 mil).

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4. Se acontecer um acidente, quem se responsabiliza?
No procedimento de cadastro do veículo no Uber, o motorista deve apresentar documento de contratação de cobertura para acidentes pessoais de passageiros (APP) de R$ 50 mil por pessoa. Esse documento é obrigatório. O seguro do carro não é obrigatório, mas a empresa garante que a maioria dos parceiros têm carros assegurados.

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5. Táxis passam por vistoria frequente. E os carros do Uber?
É feita uma vistoria única quando o motorista se cadastra no aplicativo. A avaliação do estado dos veículos de motoristas parceiros do Uber é feita pelos próprios usuários via aplicativo ou, em Porto Alegre, pelo e-mail ajudapoa@uber.com . De forma anônima, as queixas são encaminhadas aos motoristas, que precisam manter uma média de 4,6 (em uma escala de 1 a 5) para se manter como parceiros. Os vencimentos da documentação dos veículos também são cadastrados no sistema da Uber. Se não renovadas, com comprovantes apresentados, os motoristas deixam automaticamente de ser parceiros.

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6. Há vans de transporte que levam pessoas a Guaíba, por exemplo, mas sempre foram recolhidas pela EPTC por serem consideradas clandestinas. Se o Uber segue em operação, as vans também podem atuar fora do alcance da prefeitura?
Segundo a prefeitura, não. A EPTC considera tanto os veículos do Uber, quanto as vans, clandestinos por desrespeitarem lei municipal. A EPTC sustenta que fiscaliza ambos: há um mês, apreendeu oito veículos que faziam o transporte irregular de passageiros no Centro Histórico, e, no início de outubro, tirou de circulação 16 táxis clandestinos que atuavam na Restinga.

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7. Quem são os motoristas do Uber? Qualquer um pode se cadastrar?
Somente pode se cadastrar como parceiro do Uber motoristas que possuem carteira de motorista profissional, que permite a eles exercer função remunerada (EAR). Todos passam primeiro por uma checagem de antecedentes criminais nas esferas federal e estadual. Além disso, uma empresa parceira independente da Uber faz uma checagem de processos em andamento em todos os estados.

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8. A prefeitura pode recolher os veículos?
Sim, conforme a EPTC, alguns carros que estavam operando pelo aplicativo já foram recolhidos e autuados na Capital. A assessoria de imprensa do Uber, entretanto, explica que não concorda com apreensões, porque o serviço prestado pelo motorista parceiro do Uber encontra respaldo na legislação Federal.